Rádios ao vivo

Leia a Gazeta Digital

Publicidade

SOLIDARIEDADE

Templo de Umbanda entrega cestas básicas e agasalhos

Foto: Alencar da Rosa

Caminhão cheio de doações percorreu os bairros mais carentes de Santa Cruz do Sul

O Templo de Umbanda Pai Ogum Beira-Mar e Mãe Oxum realizou no sábado um mutirão de doações a famílias em situação de vulnerabilidade social de Santa Cruz do Sul. Com o apoio de dez integrantes, um caminhão percorreu os bairros Rauber, Bom Jesus, Santuário, Margarida e Loteamento Beckenkamp e os locais conhecidos como Travessa Daer, Beco da Cintea e Xurupita. Foram distribuídas 110 cestas básicas e mais de 30 mil peças de roupa – 18 mil delas, peças de inverno –, além de 300 pares de calçados e 200 cobertores, acolchoados e roupas de cama.

Conforme o diretor e líder espiritual do templo, Antônio Rogério de Souza, o Pai Antônio, as doações são provenientes da própria comunidade santa-cruzense e também de empresas parceiras das causas sociais atendidas pela instituição. “As roupas, nós recebemos todas, não fomos buscar nenhuma. Os alimentos são arrecadados nas portas dos supermercados, mas também tem muita gente que traz”, diz.

LEIA TAMBÉM: Campanha arrecada alimentos para a Aapecan

Publicidade

Pai Antônio: sem olhar para a religião

Pai Antônio destaca que o Templo de Umbanda foi pioneiro enquanto instituição religiosa no auxílio aos necessitados. E ele comemora que hoje existam tantas outras que promovem ações semelhantes. “Hoje tem muita frente de trabalho, muita frente social que está ajudando. Quando nós começamos, não existia isso”, salienta. Pai Antônio também faz questão de destacar que o Templo se preocupa somente com a solidariedade. “Nós não vemos religião. Esse templo vem para ajudar as pessoas necessitadas”, completa. “Vamos a lugares onde as pessoas são muito pobres, muito humildes, então a gente dá sem se identificar. Nós não estamos levando religião, estamos levando alimento.”

Mais pelo próximo
O religioso conta que por diversas ocasiões recebe questionamentos acerca de suas ações. “Muitas vezes me perguntam por que eu ajudo filhos de bandidos e de marginais. Eu respondo que não auxilio filhos de bandidos e de marginais e sim crianças inocentes que precisam ser ajudadas. O que os pais fazem não me interessa, a nossa sociedade é muito julgadora e opressora”, afirma Pai Antônio, que pede que as pessoas julguem menos e façam mais pelo próximo, especialmente neste momento de pandemia, que traz ainda mais dificuldades para a população carente.

LEIA TAMBÉM: Sindicato dos Metalúrgicos realiza arrecadação de alimentos

Publicidade

Aviso de cookies

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdos de seu interesse. Para saber mais, consulte a nossa Política de Privacidade.