Com 69 casos confirmados e 226 aguardando o resultado dos testes, além de um óbito, Santa Cruz do Sul intensifica as ações para combater a proliferação do mosquito Aedes aegypti, responsável por transmitir doenças como dengue, zika e chikungunya. Além da Prefeitura, que está realizando aplicação de fumacê, recolhimento de entulhos e vistorias nas residências em diversos bairros, entidades e cidadãos auxiliam como podem. A coordenadora da Vigilância e Ações em Saúde, Francine Braga, falou sobre o tema na Rádio Gazeta FM 107,9.
Segundo Francine, não há motivos para pânico, mas a população não pode deixar os cuidados de lado. “Temos a situação sob controle, mas não podemos relaxar”, afirmou. Ao comentar a eficácia do fumacê, explicou que só poderá ser mensurada quando o próximo Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (Liraa) for publicado, o que deve ocorrer entre o meio e o fim de abril deste ano. O estudo também servirá para mostrar como está o nível de proliferação do mosquito no município.
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Segundo a coordenadora, as atividades concentram-se na aplicação do larvicida biológico, monitoramento de áreas onde casos são confirmados e conscientização da população sobre a importância de cada um fazer a sua parte. Esse trabalho junto aos cidadãos é realizado pelos agentes comunitários de saúde e agentes de combate a endemias, todos capacitados para identificar possíveis focos, coletar larvas para análise e orientar sobre os cuidados necessários para a prevenção.
Ressaltou que o Município analisa com preocupação as situações do País e do Estado, onde já há mais de 1 milhão e mais de 14 mil casos prováveis ou confirmados, respectivamente. Ainda assim, reforçou que Santa Cruz do Sul investiu na contratação de profissionais capacitados e adquiriu veículos, equipamento e softwares para tornar o trabalho de controle da dengue mais assertivo. “Temos todo um setor pronto para lidar com essa situação. Isso nos dá respaldo e Santa Cruz, na minha avaliação, está à frente de várias cidades no País.”
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Francine tratou ainda sobre a colaboração da comunidade. De acordo com ela, chegam cerca de 30 denúncias diárias nos canais de comunicação da Prefeitura. A partir do recebimento, salientou, o primeiro contato é feito por telefone e depois, se houver necessidade, ocorre a visita à residência.
“Como em todas as sociedades, há pessoas muito conscientes e preocupadas e outras que não perceberam ainda que essa guerra não vai acabar nunca e precisaremos estar sempre em alerta.”
Ao responder ao questionamento de um ouvinte, Francine Braga reafirmou que o larvicida biológico utilizado durante a aplicação do fumacê é capaz apenas de matar as larvas do mosquito da dengue. O produto, reforçou, é inofensivo para pessoas, animais e plantas. “Esperamos que não seja necessário, mas se precisarmos aplicar o inseticida, vamos avisar os bairros e os criadores de abelhas com antecedência, para fazer todas as ações da melhor maneira possível, totalmente seguras e em ambiente controlado.”
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Colaborou Leandro Porto
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