A tenista brasileira Teliana Pereira conquistou neste sábado o título do WTA de Florianópolis ao derrotar a alemã Annika Beck por 2 sets a 1. Com parciais de 6/4, 4/6 e 6/1, Teliana conquistou pontos importantes que a colocam entre as cinquenta melhores tenistas do mundo.
A pernambucana também chegou a outro feito importante. Foi a primeira brasileira a conquistar um título atuando em casa em 28 anos. A última a conseguir isso foi Niege Dias, em 1987, no Brasil Open disputado no Guarujá, quando derrotou a compatriota Patrícia Medrado na decisão. Esta foi a segunda final da tenista e o segundo título na carreira. Ela sagrou-se campeã em Bogotá, na Colômbia, em abril deste ano, encerrando outro incômodo jejum nacional no circuito profissional. O último título de uma brasileira tinha sido também de Niege Dias, no Aberto de Barcelona de 1988, antes mesmo da pernambucana de Santana do Ipanema nascer.
Para ser campeã em Florianópolis neste sábado, a brasileira ainda contou com forte apoio da torcida local, que lotou o estádio Gustavo Kuerten. E o tricampeão de Roland Garros não estava apenas no nome da quadra e acompanhou o jogo das arquibancadas.
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O título em Florianópolis também fará Teliana Pereira alcançar a melhor posição de sua carreira no ranking mundial. Dona da 78ª da lista, ela deve aparecer dentro do top 50 da WTA na próxima segunda-feira.
Guga com foco no Top 100
Gustavo Kuerten, além de assistir a vitória de Teliana Pereira, participou também de uma sessão de autógrafos no Brasil Tennis Cup, em Florianópolis. No mesmo horário da disputa, em São Paulo, a rede de franquias Escolinha Guga inaugurava uma nova filial, a primeira na capital paulista. As três ações, apesar de distintas, contribuem para o desenvolvimento do tênis brasileiro. Um assunto que empolga o tricampeão de Roland Garros, que aposta no amadurecimento do esporte através do planejamento.
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“Quando eu ganhei em 97, as pessoas não sabiam que a mãe e o meu irmão estavam batalhando há muito tempo. Não existe imediatismo no tênis, o esporte requer iniciativas planejadas”, explicou Guga. Ele citou o exemplo da Escolinha Guga, especializada em ensinar tênis para crianças de quatro a dez anos. “Atualmente temos 30 unidades no país, daqui a 10, 20 anos, com 300 Escolinhas vamos ter vários brasileiros entre os Top 100”, declarou.
Guga que esse ano comemora o aniversário dos 15 anos da liderança do ranking mundial da ATP, brincou com os jornalistas dizendo que se houvesse mais torneios no Brasil quando era profissional, provavelmente ele teria “sido número 1 umas cinco, seis vezes”.
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