A primeira providência dos imigrantes, ao chegarem na terra onde iriam se estabelecer era improvisar uma morada. Era erguida uma choupana com galhos, coberta com capim e ramos, para abrigar provisoriamente a família.

Depois que tomavam pé da situação, partiam para a construção de uma casa mais resistente, capaz de proteger contra os animais e as intempéries. Era escolhido o local mais apropriado e aberta uma clareira. As árvores derrubadas serviam para a edificação.

No início, os ranchos eram rudimentares, feitos com madeira e capim. Havia também os de pau-a-pique (Lehmhütte), uma estrutura de madeira preenchida com barro. Com o surgimento das primeiras serrarias, o  quadro evoluiu. 
Uma das medidas que melhorou as moradias foi a troca da cobertura de capim por telhas de madeira. Elas protegiam contra o frio, calor, vento, chuva e granizo. Por muitos anos, foram o “top” da construção.

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Em agosto de 1856, o diretor da Colônia de Santa Cruz, João Martin Buff, informou ao governo da Província que, no local da futura povoação de São João de Santa Cruz, havia uma casa coberta com telhas de barro, três com taboinhas e sete com capim.

O leitor Luciano Schmidt encaminhou à coluna foto de uma casa com telhado de madeira. Era a moradia da família de August Friederich Albert Lenz e Emma Spengler, construída no final do século 19. 

A imagem foi captada antes de 1913. A foto é do arquivo de Elpidio Lenz, de Linha Dona Josefa (Vera Cruz).

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