O sonho de comprar uma televisão nova para a sala da casa muitas vezes – ou pelo menos bem mais do que deveria – acaba se tornando um pesadelo. O aparelho, moderno e cheio de recursos, logo estraga e o consumidor descobre que, se a garantia já venceu, o custo do conserto pode não valer a pena. Com a rapidez da tecnologia nos dias de hoje, a opção é investir em uma TV nova, ainda mais moderna, deixando para trás a “antiga” com defeito.
A Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) estima que pelo menos 45% dos eletrônicos e eletrodomésticos comprados no Brasil ficam com defeito antes de completarem dois anos de uso. A entidade está em campanha com o objetivo de ampliar a garantia dos produtos para, no mínimo, dois anos. Isso porque o descarte excessivo de aparelhos eletrônicos, além de doer no bolso do consumidor, também tem provocado impactos no meio ambiente. A substituição deve acontecer, de acordo com a Proteste, por opção e não por defeitos no produto.
Ainda de acordo com a pesquisa da entidade, 74% dos consumidores preferem trocar os produtos danificados por um novo, considerando que não compensa consertá-los por causa do custo. Assim, as eletrônicas ficam lotadas de aparelhos com defeito que nunca são retirados por seus donos.
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Pelo menos dois estabelecimentos santa-cruzenses vivem esse drama. Segundo o proprietário de um deles, Milton Mahl, as televisões modernas tomam boa parte do espaço físico de sua loja. “O conserto é caro, pois estes televisores novos têm componentes mais delicados, que deixam o custo para a troca bem mais elevado”, explica. Porém, ele observa que os danos em curto espaço de tempo não são uma regra. Tem televisores, conta Mahl, que podem durar mais de cinco anos sem ter problema algum.
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