Trabalhar em regime normal e conciliar as demais tarefas diárias, como a maternidade no caso das mulheres, por exemplo, é algo, com certeza, desafiador. Agora imagine ter quatro empregos diferentes. Essa é a realidade da técnica de nutrição Taline Agnes, de 28 anos.
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Há pouco mais de três anos, a jovem optou em ter dois empregos com intuito de obter maior fonte de renda para pagar o financiamento da casa própria. Após passar por momentos difíceis com divórcio e a chegada do filho, Taline assumiu um emprego formal e três informais na busca por melhores condições para ela e o bebê. Atualmente, a técnica em nutrição exerce o cargo de gestora de refeitório em uma empresa do ramo de alimentos. Fora isso trabalha em um restaurante, faz bolos caseiros e vende cosméticos.
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Muitas pessoas romantizam a jornada exaustiva de trabalho, mas a realidade de trabalhar tantas horas por dia pode não ser tão agradável assim. “Nos vemos na necessidade de trabalhar em vários lugares e isso é muito cansativo, ainda mais com o filho pequeno”, conta.
Como a realidade cada vez mais difícil para os trabalhadores, não seria diferente para ela. De acordo com Taline, essa não é uma rotina que ela se vê fazendo por muitos anos. “O objetivo futuro é abrir o meu negócio, portanto, até eu conseguir fazer isso terei que fazer esses ‘corres’ diários, mas é muito desafiador.”
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A técnica de nutrição vislumbra um futuro com muito trabalho, mas dentro do empreendedorismo, e para isso ela já pensa em um diferencial para oferecer. “Quero abrir um café e vender os bolos. Meu foco seria bolos fitness, sem lactose e glúten”, explica. Segundo ela, o objetivo é se dedicar somente a isso no futuro.
Segundo dados destacados no estudo Retratos das Desigualdades de Gênero e Raça, realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), as mulheres trabalham, em média, 7,5 horas a mais do que os homens por semana devido à dupla jornada, que inclui tarefas domésticas e trabalho remunerado. Apesar da taxa de escolaridade das mulheres ser mais alta, a jornada também é. O estudo evidenciou ainda que aumentou o número de mulheres chefiando as famílias. Em 1995, 23% dos lares tinham mulheres como pessoas de referência; 20 anos depois, esse número chegou a 40%.
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