O pavilhão 3 do Parque da Oktoberfest estava tomado de jovens dos mais diferentes rincões, tanto dos municípios gaúchos quanto de outros estados por onde a tradição do Rio Grande do Sul está espalhada. Mais de 700 pessoas inscreveram-se para a participar e acompanhar a 30ª edição do Tchêncontro da Juventude Gaúcha. Essa é a primeira vez que o evento ocorre com a programação do Encontro de Arte e Tradição Gaúcha (Enart).
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“Esse é um momento especial, porque estamos vivendo o encontro desses dois grandes eventos. Além disso, nesse dia quente, marcamos o reencontro dos tradicionalistas, depois dos momentos mais graves da pandemia”, destacou o presidente do Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG), Manoelito Savaris. Ele reforçou a importância da presença dos jovens e o suporte dado por suas famílias e pelas entidades tradicionalistas, que se estruturam para que um grande número de representantes possa participar.
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É o caso do Grupo de Artes Nativas Anita Garibaldi. Eles vieram da terra do Cristo Protetor, Encantado, para representar a 24ª Região Tradicionalista. Na bagagem, trouxeram um dos hábitos, que chegaram ao Rio Grande do Sul por meio dos imigrantes italianos, o filó. Assim, apresentaram a encenação “Filó dell amicizia di Anita Garibaldi” ou “Filó da amizade de Anita Garibaldi”.
Enquanto o pessoal do Vale do Taquari fazia a sua exibição, o grupo do CTG Patrulha do Oeste, de Uruguaiana, preparava-se para atuar em nome da 4ª RT. À frente estava o 1º Guri Farroupilha, Nícolas Aguilar, 17 anos. Ele trajava uma batina, simbolizando a presença do padre Paulo Aribe, na encenação que enalteceu o hábito da realização das romarias.
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Os assuntos escolhidos fazem menção ao folclore, atendendo ao tema anual do MTG, conta o presidente da comissão gaúcha da folclore, Rogério Bastos. Neste ano, o movimento homenageia o centenário da folclorista Lilian Argentina. Falecida em 2006, ela tem publicações desde a década de 1940, e, à frente de seu tempo, teve participação ativa na formação do MTG. “Cada região pesquisou seu folclore e trouxe para apresentar no Tchêncontro”, ressalta Bastos.
Os ternos de reis também foram lembrados. Integrantes da 12ª Região Tradicionalista levaram a cantoria para o palco do evento juvenil. Um deles é o vistoriador de veículos Marcelo Machado Ruiz, de Canoas. Nas horas vagas do trabalho faz questão de dedicar-se ao tradicionalismo. “É uma forma de rever os amigos, tocar, cantar e participar de eventos como esse e os rodeios, quando é possível”, frisa.
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