Um dos taxistas mais antigos de Santa Cruz do Sul, Olinto de Oliveira, morreu na última terça-feira, aos 94 anos. Ele estava internado no Hospital Ana Nery, onde havia passado por cirurgia. Em 1954, adquiriu um Ford 1941, que ele mesmo reformou, e passou a trabalhar como motorista de praça (hoje, taxista). Em 1978, comprou o ponto tradicional da Praça da Bandeira (esquina do Hotel Charrua), que passou a ser referência na cidade. Alegre, atencioso e prestativo, “seu Canela”, como era chamado, formou um grande círculo de amigos.
Em 1981, recebeu da Prefeitura de Santa Cruz a medalha de motorista-padrão, acompanhada de honra ao mérito na qualidade de motorista profissional de táxi. Em 2016, participou de reportagem da Gazeta do Sul e confessou que adorava sua profissão. “Se em outra encarnação eu voltar, quero ser taxista”, disse.
Sempre gozando de boa saúde, conduziu táxi até completar 84 anos, quando parou a pedido da família. Mesmo assim, estava sempre presente no ponto que criou e que passou a ser dirigido por familiares. Depois de aposentado, dedicou-se à reforma de carros antigos, um dos seus hobbies. Era também veranista do Porto Ferreira.
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Viúvo de Maria Lurdes Tumé de Oliveira, Olinto deixa os filhos Carlos Moacir de Oliveira e família, Isis de Oliveira Schöninger e família, Marco Antônio de Oliveira e família, Antônio Olinto de Oliveira (IM), netos, bisnetos e demais familiares. O sepultamento dele ocorreu quarta-feira, 15, no Cemitério Católico São João Batista, com préstimos da Funerária Halmenschlager.
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