Na frente de um dos principais supermercados de Santa Cruz; em uma das quadras mais movimentadas do Centro; no Residencial Santo Antônio; no Bairro Santa Vitória; na Vila Nova, no Bairro Santo Antônio. Você talvez nunca tenha percebido, mas eles estão lá, estacionados como simples motoristas. E se lá estão, é porque tem usuários que os acionam. No entanto, o tipo de negócio que eles oferecem é ilegal: são taxistas clandestinos que atendem em plena luz do dia.
Em Santa Cruz do Sul, como em outras cidades, estes motoristas trafegam livremente pelas ruas. Eles não têm nenhuma identificação externa e nem interna como os demais táxis. E como são clandestinos, não são vistoriados pela Prefeitura Municipal de Santa Cruz do Sul, não possuem taxímetro, e cobram o preço que bem entendem.
“A quantidade de riscos é enorme. Eu pago seguro de quase R$ 3 mil por ano para oferecer um bom serviço e uma garantia contra furtos, roubos ou mesmo acidentes. Quem usa os clandestinos não tem nada disso”, afirma o presidente do Sindicato dos Taxistas de Santa Cruz do Sul (Sinditaxi), Renato Faust.
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