O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu, por unanimidade, reduzir a Selic, a taxa básica de juros da economia, de 4,50% para 4,25% ao ano. Este é o quinto corte da taxa no atual ciclo, após período de 16 meses de estabilidade. Com isso, a Selic está agora em um novo piso da série histórica do Copom, iniciada em junho de 1996.
O novo corte da Selic ocorre em um momento de preocupações com o crescimento econômico global, após a epidemia do coronavírus atingir a China – um dos principais parceiros comerciais do Brasil.
Em queda
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O Copom se reúne a cada 45 dias para definir a Selic, buscando o cumprimento da meta de inflação, que é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), órgão formado pelo Banco Central e Ministério da Economia.
A meta central de inflação para 2020 é de 4% (com tolerância entre 2,5% e 5,5%). No caso de 2021, a meta é de 3,75%, com margem de 1,5 ponto (2,25% a 5,25%). E, para 2022, é de 3,50%, com margem de 1,5 ponto (2% a 5%).
Quando a inflação está alta ou indica que ficará acima da meta, o Copom eleva a Selic. Dessa forma, os juros cobrados pelos bancos tendem a subir, encarecendo o crédito e freando o consumo, assim, reduzindo o dinheiro em circulação na economia. Com isso, a inflação tende a cair.
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