O reajuste da tarifa de energia elétrica para os clientes residenciais da RGE, distribuidora do Grupo CPFL, não será aplicado este ano. Embora tenha definido o índice médio de 12,33%, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) atendeu pedido da concessionária para a recomposição apenas em 2026 e 2027.
A medida visa reduzir os impactos do pós-enchente. A maioria dos 381 municípios atendidos pela RGE teve danos que afetaram residências, comércio, indústria e produção rural.
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Como apoio, a distribuidora obteve aprovação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) de um financiamento de R$ 1,394 bilhão. “Esse recurso tem o objetivo de suportar nosso pleito junto à Aneel de postergar reajuste tarifário e minimizar os impactos da calamidade aos clientes”, disse o diretor-presidente do Grupo CPFL, Gustavo Estrella.
Em maio, a CPFL Energia e seu acionista majoritário, a State Grid, doaram R$ 3 milhões em produtos essenciais à população afetada, como kits de geladeiras e fogões, em um esforço para mitigar os impactos imediatos da tragédia. Paralelamente, a RGE, por intermédio do Instituto CPFL, também integrou o total de R$ 6,2 milhões para o Fundo Estadual de Apoio à Inclusão Social e Produtiva (Feaisp).
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