O público de Santa Cruz do Sul e de toda a região terá entre esta terça-feira, 23, e sexta-feira, 26, uma oportunidade valiosa para adquirir legítimos tapetes orientais. A Casa das Artes Regina Simonis, na esquina das ruas Marechal Floriano e Júlio de Castilhos, no Centro, sediará a comercialização de cerca de 250 peças, que serão trazidas pelo marchand e proprietário de galeria de arte Nicholas Bublitz, uma das principais referências em venda de obras de arte, estabelecido em Porto Alegre.
Para a abertura, nesta terça-feira, 23, a partir das 19 horas, Bublitz preparou palestra na qual detalhará o que torna um tapete oriental tão especial, bem como a história dessas peças, que se elevam à condição de obra de arte. Por telefone, nessa segunda-feira, 22, ele antecipou à Gazeta do Sul que, uma vez que os tapetes requerem alguém especializado para explicar sua origem e confecção, ele próprio permanecerá na cidade até a sexta-feira, 26, a fim de ajudar a atender o público.
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As peças serão oferecidas com descontos de 30% a 50% sobre o preço original, com parcelamento em até dez vezes. Interessados podem visitar a Casa das Artes das 10 às 12 horas e das 13 às 18 horas, a partir desta quarta-feira, 24. O manchand recordou que há mais de uma década busca trazer tanto tapetes quanto outras exposições de obras de arte a Santa Cruz.
Seu empenho nesse sentido tem explicação por vínculo familiar. Seus avós, Theodoro Bublitz e Ana Lina Guilhermina Dopke, eram naturais de Sinimbu, quando esta era distrito de Santa Cruz. Mais tarde se fixaram em Ibirubá, onde nasceu seu pai, Carlos, renomado ortodentista que, ao lado de sua mãe, Vera Bublitz, por sua vez dedicada a referencial escola de balé, se fixou em Porto Alegre.
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Além dos laços dos Bublitz com a região, Nicholas ainda tem uma afilhada, Beatriz Eggler, na cidade, onde atua como médica. Por conta das ligações, a cada ano busca contemplar Santa Cruz e a região com a mostra de algumas das melhores peças do acervo de seu ateliê. Recorda, por exemplo, que, no caso dos tapetes, importa itens de alta qualidade do Irã (a antiga Pérsia, razão pela qual são chamados de tapetes persas), do Afeganistão, da Anatólia (na Turquia) e da Índia, hoje reconhecida como a terra que mais produz tapetes de fabricação manual no mundo.
Bublitz já visitou pessoalmente essas regiões de produção, inclusive os polos de Tabris e Teerã, no Irã, e a Índia. Recorda que a Revolução Iraniana, em 1979, e as restrições que esse país passou a sofrer, em especial dos Estados Unidos, fizeram com que os tapetes persas se tornassem bem mais acessíveis aos brasileiros. Valiosos, eram disputados a peso de ouro, e hoje bem podem ser um item de investimento para quem quiser ter em casa artigo bonito, obra de arte, e de máxima durabilidade.
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