A 12ª edição do boletim econômico-tributário da Receita Estadual, sobre os impactos das enchentes nas movimentações econômicas dos contribuintes do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços (ICMS), apresentou indicadores positivos em outubro.
Assim como no mês de setembro, foram registrados avanços nas vendas e nas compras das indústrias, além de crescimento na arrecadação do ICMS.
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As vendas das indústrias tiveram 7% de alta em outubro, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Na visão por setores, os destaques positivos são Tabacos (43,4%), Pneumáticos e Borracha (20,6%) e Madeira, Cimento e Vidro (15,5%). A única queda foi constatada no setor metalmecânico (-5,4%).
Na visão por região do RS, as maiores altas foram verificadas no Jacuí Centro (81,2%), Vale do Rio Pardo (31,3%) e Alto da Serra do Botucaraí (30,6%). Houve baixas nas regiões Fronteira Noroeste (-49,1%) e Alto Jacuí (-13,0%). Os dados refletem não somente os impactos das enchentes, mas também outros fatores econômicos e sazonais.
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O volume de compras das indústrias também avançou, indicando aquecimento da atividade econômica estadual. O nível de compras internas cresceu 22,0% em outubro de 2024 frente a outubro de 2023, com destaque para os setores de Combustíveis (87,0%), Pneumáticos e Borracha (85,4%) e Insumos Agropecuários (34,7%). Já as compras interestaduais aumentaram 8,4% no período, lideradas pelos setores de Tabacos (307,4%), Pneumáticos e Borracha (35,6%) e Plástico (30,0%).
Outro destaque do Boletim é o impacto na arrecadação. Em outubro, foram arrecadados R$ 4,21 bilhões em ICMS, montante 3,2% acima da previsão inicial de R$ 4,08 bilhões. Com isso, no acumulado entre os dias 1º de maio e 31 de outubro de 2024 foram arrecadados R$ 25,13 bilhões com o imposto, valor 4,2% (R$ 1,02 bilhão) superior ao que era projetado antes das enchentes. O desempenho é impulsionado pela retomada da atividade econômica verificada a partir de julho, após quedas expressivas na arrecadação em maio (-17,3%) e junho (-8,9%).
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