Categories: Romar Beling

Tabaco, base de progresso

Esta foi uma semana na qual profissionais da Gazeta, bem como leitores e ouvintes que acompanharam os conteúdos no jornal, no Portal Gaz e nas rádios, uma vez mais puderam testemunhar a importância e a amplitude de uma das principais cadeias produtivas do agronegócio brasileiro. A expedição Os Caminhos do Tabaco 2020 reafirmou o quanto esse produto assegura renda e emprego no campo e na cidade, desenvolvimento para municípios e regiões, e satisfação para as famílias envolvidas na atividade.

A equipe que se deslocou por Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná visitou famílias e, convidada por elas, foi conferir lavouras, benfeitorias e a infraestrutura das propriedades. A primeira constatação é a de que onde o tabaco está presente seu retorno econômico é natural e quase automático, traduzindose em fator de fomento ao progresso familiar e comunitário, e em elemento cultural. E são raras as propriedades que se dedicam somente ao tabaco: em geral, as famílias destinam parte da receita obtida com a venda das folhas para a implantação de outras atividades. Nesse caso, tendem a optar tanto por culturas agrícolas, como grãos (soja, milho, feijão etc.), hortigranjeiros ou frutíferas, quanto por pecuária de corte e de leite, ovinos, peixes etc.

Por não requerer grandes áreas de terra, é comum que nas regiões onde está inserido em todo o Sul do Brasil, o tabaco seja a principal fonte de renda das propriedades. Isso pode ocorrer tanto com o Virgínia, secado em estufas, quanto com o Burley, secado em galpões. Mas há igualmente famílias que, dispondo de área e mão de obra para tanto, plantam 100 mil pés ou mais. Tudo isso pôde ser conferido na expedição. A viagem iniciouse no último domingo, com o deslocamento entre Santa Cruz e Imbituva, no Paraná. A partir de lá, na segunda-feira a equipe deslocou-se por municípios do entorno, e na terça-feira seguiu para Santa Catarina, de onde na quinta-feira voltou ao Rio Grande do Sul para visitar Putinga e, por fim, Canguçu. Essas regiões são marcadas por diversificação, preservação ambiental e cultivo de alimentos de subsistência, dentre outros aspectos referenciais.

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Depois de encerrada a viagem, nessa sexta-feira, cabe-nos agradecer a patrocinadores e apoiadores por terem se engajado no projeto. E também salientar o incentivo que leitores e ouvintes enviavam enquanto a expedição avançava. Ao fotógrafo Lula Helfer, ao produtor rural e influenciador digital Giovane Luiz Weber, colunista na Gazeta do Sul, e ao seu colega Alan Toigo, no site Fumicultores do Brasil, o reconhecimento pela parceria que, marcada por competência e companheirismo, enriqueceu e humanizou ainda mais o conteúdo. As famílias produtoras e a cultura do tabaco conformam uma realidade que merece servir de exemplo para o Brasil e para o mundo. E, claro, ficam os votos de um bom final de semana de Carnaval para todos os leitores e ouvintes.

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