Um homem foi preso pela Polícia Civil sob suspeita de estar ligado ao caso do desaparecimento de Samuel Eberth de Melo, empresário mineiro de 41 anos, ocorrido há quatro dias no Rio Grande do Sul. Samuel havia viajado para Novo Hamburgo, no Vale do Sinos, com o objetivo de resolver questões de trabalho e cobrar uma dívida, mas desde então não foi mais visto.
A investigação está em andamento sob sigilo, e a polícia não revelou detalhes sobre a prisão, como a data e a cidade em que ocorreu, para evitar interferências nas buscas. O suspeito trabalha no ramo de venda de veículos, mas a identidade não foi divulgada pelas autoridades. As buscas, que contam com cães farejadores, estão concentradas na área rural de Santo Antônio da Patrulha, no Litoral Norte, onde o empresário foi visto pela última vez, juntamente com um sócio.
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O suspeito alegou à polícia que Samuel fez uma viagem curta e que os dois não tiveram mais contato. No entanto, o fato de não haver pistas sobre o paradeiro de Samuel tem preocupado os investigadores. “Conforme as horas vão passando se fortalece a tese de que a vítima possa estar sem vida, possa ter sido assassinada, quanto mais as horas passam mais isso se fortalece, sempre existe a chance de encontrar com vida, não podemos afastar totalmente. Eu friso que nosso objetivo é encontrar a vítima e devolver aos familiares, depois é responsabilizar todos que estiverem envolvidos nisso”, diz o delegado Mário Souza, diretor do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) da Capital.
Segundo informações fornecidas pela polícia, Samuel teria negociado a venda de 44 veículos com um parceiro comercial, mas, como não recebeu o pagamento, decidiu recuperar 11 deles. Os investigadores também analisaram as contas bancárias do empresário e constataram que não houve movimentação financeira nos últimos dias.
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“É possível que a vítima tenha sofrido um golpe num ambiente de um comércio que ele já tinha. Ele tinha uma parceira comercial e é possível que ele tenha sofrido um golpe dentro dessa parceria”, diz o delegado. Embora não seja a principal linha de investigação, o delegado não descarta a possibilidade de envolvimento do crime organizado no desaparecimento e garantiu que haverá consequências para os responsáveis.
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