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Suspeito da morte de Ana Paula deve ir a júri popular

O suspeito de ter matado a garota Ana Paula Sulzbacher em dezembro de 2012 deve ir a júri popular. Nessa sexta-feira, a juíza titular da 1ª Vara Criminal, Márcia Inês Doebber Wrasse, proferiu a sentença de pronúncia nesse processo. Portanto, o réu será submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri de Santa Cruz do Sul, como incurso nas sanções previstas para homicídio qualificado. Porém, para essa decisão ainda cabe recurso. Se a defesa optar por recorrer, o caso será encaminhado ao Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. Já se a pronúncia for aceita, terá início a seleção do júri e será marcada a data para o julgamento.

O homicídio de Ana Paula, ocorrido no dia 14 de dezembro de 2012, no Parque da Santa Cruz, chocou a população santa-cruzense. A garota de 15 anos foi encontrada morta na base do Morro da Cruz. Após sair da casa de seus pais, no Bairro Margarida, ela foi atirada do morro ainda com vida, após uma tentativa de estupro, e morreu devido aos ferimentos causados pela queda. A partir de investigação, a polícia chegou a um suspeito principal. Como o processo tramita em segredo de justiça, o nome do réu não pode ser divulgado.

O suspeito pelo homicídio qualificado de Ana Paula foi detido em março de 2013 e, por falta de provas, acabou sendo liberado um mês depois. Entretanto, o suposto assassino da garota, um pedreiro nascido em Vera Cruz e criado em Santa Cruz do Sul, teria voltado a matar menos de um ano após o crime no Morro da Cruz. Ele foi apontado como o autor da morte de Leodete Aparecida da Silva, em um caso semelhante ao assassinato de Ana Paula.

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O réu hoje se encontra preso preventivamente por esse segundo crime, pelo qual responde perante a 1ª Vara Criminal. Após o fim das investigações, em um dos casos mais polêmicos de Santa Cruz nos últimos anos, ficou a cargo da juíza Márcia Inês Wrasse definir se haveria ou não um júri popular para o acusado. No último dia 26 de junho, foi encaminhada a intimação para que a defesa e a acusação dessem suas alegações finais. Nessa sexta-feira, foi proferida sentença de pronúncia no processo.

A defesa, porém, ainda pode recorrer da decisão pela pronúncia. Havendo interposição de recurso, que será realizado pelo Tribunal de Justiça, será designada uma data para o julgamento.

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