O início da tarde dessa segunda-feira, 27, foi de conscientização sobre o uso de drogas para cerca de 30 crianças que participam do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) do Bairro Renascença. Os pequenos tiveram a oportunidade de conhecer mais sobre o trabalho realizado pelos cães trabalhadores do Canil Regional da 8ª Delegacia Penitenciária Regional (8ª DPR) da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe).
Durante a atividade, o coordenador do canil, Diogo Blaszak, e o especialista em faro, Luiz Patrício Lopes, abordaram valores sociais como disciplina, respeito e regras. Além disso, mostraram às crianças vídeos das instruções realizadas pelos cães e a interação com a Susepe e outras forças de segurança.
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Segundo Vitória Padilha, coordenadora do projeto no Renascença ligado à Associação de Projeto Educacional e Social para Crianças e Adolescentes (Aesca), houve a necessidade de levar o tema para o bairro em razão das ocorrências de drogas na região. “Nós procuramos saber o que está acontecendo dentro do bairro e as crianças nos relataram histórias de drogas. Por isso, achamos bom trazer eles para cá e mostrar outra realidade de estudos, força de vontade e uma vida fora das drogas”, afirmou.
Também presente na ação, a diretora de Desenvolvimento Social, Priscila Froemming, disse que as crianças são as melhores multiplicadoras de informação e de conscientização. “Muitas de nossas crianças que vivem em locais com maior vulnerabilidade convivem diariamente com situações vinculadas às drogas. Este trabalho realizado pela Susepe é muito importante porque é uma intervenção preventiva, de conscientização e de alerta sobre o quanto a droga pode fazer mal à saúde das pessoas e até levar a situações de violência”, disse. Ainda de acordo com ela, a intenção é estender a ação para outros territórios do município.
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A iniciativa das palestras sobre a nocividade das drogas surgiu no ano passado e já beneficiou cerca de 3 mil crianças de toda a região. “Nada melhor que seja com as crianças, porque elas crescem e vão entendendo as situações. Como fizemos esse trabalho com os cães há muito tempo, pensamos em treiná-los para interagir com as crianças e utilizar toda a parte lúdica que existe com relação aos cães para explicar sobre valores humanos e principalmente a preocupação com os estudos. Utilizamos os cães para que chamem mais atenção das crianças e elas consigam gravar a informação”, explica Diogo Blaszak.
Os cachorros que participaram foram Luke, Ragnar e Nemo, cada um com uma função dentro da 8ª DPR. “Temos cães que fazem faro de drogas e de armas. Temos também cães de busca e captura, como por exemplo um fugitivo do presídio. Há os cães de intervenção e revista, preparados para rebeliões e motins. Também temos os cães de duplo emprego, que fazem tanto faro quanto a parte da intervenção”, destaca o coordenador.
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Além das operações, Ragnar, apelidado carinhosamente de mimoso por Diogo, também é um cão de cinoterapia, em que o animal é utilizado como facilitador do processo terapêutico. “Fizemos trabalhos com a Apae em Venâncio Aires para ajudar as crianças com a questão do problema com carinho, do toque. É bem especial, livre de agressão, específico para esse tipo de trabalho”, salienta Blaszak.
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