Esportes

Surfe brasileiro garante duas medalhas com Gabriel Medina e Tati Weston-Webb

O surfe brasileiro encerrou as disputas nos Jogos Olímpicos com duas medalhas obtidas nas ondas de Teahupo’o, no Tahiti. Eles ampliaram a coleção iniciada em 2021, com o ouro de Ítalo Ferreira, em Tóquio.

Gabriel Medina foi eliminado na semifinal por ter somado apenas uma nota diante do australiano Jack Robinson. A falta de ondas impactou o desempenho do paulista de Maresias. Em Tóquio, Medina havia ficado em quarto. O ouro foi para o francês Kauli Vaast. Na decisão do bronze, Medina buscou surfar mais ondas e bateu o peruano Alonso Correa, com duas notas iguais: 7.77. Ele fechou com 15.54 diante dos 12.43 de Correa.

Medina dedicou a medalha ao padrasto, Charles Saldanha, o Charlão, que era treinador dele. Atualmente, o técnico é o australiano Andy King. “Significa muito para nós. Depois de alguns anos sem viajar juntos, a gente retomou aqui em Teahupo’o. Não tinha como ser diferente, uma medalha para o Charlão, que eu sempre chamei, que sempre esteve do meu lado, sempre me ajudou bastante. É por isso que eu surfo também. Significa muito eles me assistindo. Minha mãe, minha irmã. Fico feliz de deixar minha família feliz. É mais que uma medalha de bronze”, declarou.

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A gaúcha-havaiana Tatiana Weston-Webb ficou com a prata por apenas 0.17 abaixo da norte-americana Caroline Marks, que até ficou surpresa por ter faturado o ouro. Tati precisava de 4.68 nos segundos finais da bateria, mas atingiu somente 4.50 na pontuação. No fim, 10.50 para Marks e 10.33 para a brasileira.

Em Tóquio, Tati ficou nas oitavas de final, eliminada pela japonesa Amuro Tsuzuki. “Eu cometi alguns erros na bateria. Poderia pegar umas ondas maiores ou melhores ou só ir para manobras na última onda, só que comecei indo para o tubo e vi que seria só manobra. Coisas pequenas, mas que fazem a diferença e dessa vez não deu para mim”, lamentou.

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Apesar disso, Tati valorizou a conquista da medalha de prata. “É um sucesso gigante. Estou muito orgulhosa, obrigado a todos pela torcida. Quase deu ouro, mas deu prata! Muito obrigado a todos que ficaram acordados. Estamos juntos. Realmente, foi uma experiência incrível e queria só deixar um recadinho para todos. Amor é tudo. Espalhe amor, galera”, finalizou.

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João Caramez

Em 2010, aceitei o convite para atuar como repórter estagiário no Portal Gaz, da Gazeta Grupo de Comunicações. Era o período de expansão do site, criado em 2009, que tornou-se referência em jornalismo online no Vale do Rio Pardo. Em 2012, no ano da formatura na graduação pela Unisc, passei a integrar a equipe do jornal impresso, a Gazeta do Sul, veículo tradicional de abrangência regional fundado em 1945. Com a necessidade de versatilidade para o exercício do jornalismo multimídia, adquiri competências em reportagem, edição, diagramação e fotografia para a produção de conteúdo em texto, áudio e vídeo. Entre as funções, fui editor de País/Mundo e repórter de Geral. Atualmente, sou repórter de Esporte e produzo conteúdo para o site Portal Gaz e jornal Gazeta do Sul. Integro a mesa de debatedores do programa 'Deixa Que Eu Chuto', da Rádio Gazeta FM 107,9, desde 2018. Em 2021, concluí uma pós-graduação em Gestão Estratégica de Negócios pela Ulbra.

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