Uma fake news difundida nas redes sociais gerou pânico em pais, responsáveis e profissionais que atuam na Escola Estadual de Educação Básica Estado de Goiás, em Santa Cruz do Sul. A informação falsa compartilhada citava um suposto ataque, marcado para o dia 20 de abril. Com isso, diversos pais não estão mandando os filhos para a escola.
Em 2022, o educandário teve duas ameaças de massacre. “Acreditamos que tenha sido uma brincadeira, mas fomos averiguar, montamos um esquema com polícia e patrulha escolar”, disse a diretora da escola Cláudia Kappaun em entrevista à Radio Gazeta FM 107,9, na tarde desta segunda-feira, 10.
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A diretora afirmou que a informação é falsa, e que não há nenhum indício de ataque ou algo do gênero. Ela pede, portanto, que os pais fiquem tranquilos e acalmem os alunos. “Podem ter segurança de largar os filhos aqui que tomaremos todas as medidas cabíveis.”
Outro ponto citado por Cláudia é a difusão das fake news. “Isso se espalha de uma maneira que ocasiona medo, e isso está afetando nosso dia a dia na escola.” Ela frisa que pais de alunos têm entrado em contato com a escola para entender o que está acontecendo, e citam preocupação pelo fato de não ter um profissional na guarita, cuidando a entrada e saída de pessoas no local.
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Diante das preocupações decorrentes do ataque em Blumenau e do áudio falso também difundido em Venâncio Aires, a diretoria do Goiás prepara um documento para solicitar a presença de uma pessoa na entrada da escola. “Vamos fazer um abaixo-assinado, mas já fizemos um ofício para encaminhar para a 6ª Coordenadoria Regional da Educação (CRE), pois precisamos de uma pessoa monitorando quem entra e quem sai”, explica Cláudia.
Outra iniciativa está sendo posta em prática pelo Círculo de Pais e Mestres (CPM). “A partir desta terça-feira, 11, o presidente do CPM estará na guarita nos ajudando. Além disso, pedimos a colaboração dos pais na assinatura do abaixo-assinado.”
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Em decorrência das falsas ameaças, a gestão da escola percebe uma diminuição na frequência de alunos. “Alguns alunos não vieram na escola, porque provavelmente as famílias ficaram apreensivas, e nós entendemos. Recebemos muitas ligações de responsáveis preocupados.”
A vice-diretora Caroline Furtado salienta que a situação de caos e medo se dá a partir da uma informação falsa. “É uma situação irreal, não há nada registrado.”
*Colaborou o jornalista Leando Porto
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