Um dos principais assuntos no País esta semana, a disparada no preço do arroz já se reflete nas prateleiras de Santa Cruz. Fatores como o aumento da demanda, o período de entressafra e o crescimento nas exportações estão por trás do fenômeno. Em algumas regiões do Brasil, o aumento chegou a mais de 300%.
Nos últimos dias, supermercados do município também passaram a limitar o número de pacotes que um mesmo cliente pode comprar. O receio é de que haja desabastecimento. Em um estabelecimento flagrado pela Gazeta, cada cliente só pode levar até três unidades de 5 quilos. A mesma regra foi adotada para o óleo de soja, cujo preço também está em alta.
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Nesta semana, a Câmara de Comércio Exterior (Camex), vinculada ao Ministério da Economia, decidiu zerar a alíquota do imposto de importação para o arroz em casca e beneficiado. O objetivo da isenção tarifária temporária é conter o aumento expressivo no preço do arroz ao longo dos últimos meses.
De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), o preço do arroz variou mais de 107% nos últimos 12 meses, com o valor da saca de 50 quilos próximo de R$ 100,00. Os motivos para a alta são uma combinação da valorização do dólar frente ao real, o aumento da exportação e a queda na safra. Em alguns supermercados, o produto, que custava cerca de R$ 15,00, no pacote de 5 quilos, está sendo vendido por até R$ 40,00. A isenção tarifária valerá até 31 de dezembro deste ano.
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