O primeiro balanço feito sobre o programa de Rastreabilidade e Monitoramento de Alimentos, idealizado pela Associação Brasileira de Supermercados, indicou que o projeto conta com 27.981 origens de produtos cadastradas. Foram rastreados, em seis anos, pouco mais de 1 milhão de toneladas de frutas, verduras e legumes. O balanço mostra 450 visitas de orientação no campo, e que foram geradas 4.102.353 etiquetas de identificação dos produtos envolvidos.
O programa foi lançado em 2011 e tem como objetivo monitorar a cadeia produtiva de frutas, legumes e outros vegetais que abastecem os supermercados vinculados à associações de supermercados. São rastreados alimentos e monitorados os resíduos de agrotóxicos, buscando maior precisão na identificação da origem de problemas de contaminação. Além disso, visa aprimorar a qualidade dos alimentos comercializados. O produto recebe uma etiqueta por meio da qual é possível saber a origem, o produto e a data da colheita.
Segundo o vice-presidente da associação, Márcio Milan, após a implantação do programa houve melhoria na consciência dos supermercados em adotar práticas que garantam a rastreabilidade dos produtos e a consciência dos produtores para esse programa e as boas práticas no processo produtivo no campo. “Hoje o programa está disponível para todo o país. Nosso objetivo é aumentar de maneira sustentável o número de participantes e ampliar a cobertura do monitoramento”.
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Com o rastreamento, se, em algum momento, for detectado que um produto tem níveis maiores do que o permitido de defensores agrícolas é possível acionar o produtor. “Nesse caso as empresas fornecedoras de defensivos também são acionadas para que possam atuar junto ao produtor, que adquire os defensivos e o receituário de um técnico. Assim é o produtor orientado no momento em que ele vai adquirir os defensivos”.