O Sulpetro, sindicato que representa os postos de combustíveis do Rio Grande do Sul, resolveu aderir ao pedido de outros setores da cadeia de combustíveis junto à Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para que o órgão reduza, de forma temporária, o percentual obrigatório de biodiesel adicionado no óleo diesel, atualmente fixado em 12%. “Estamos preocupados com os impactos nos valores finais do diesel, já que a oferta nos leilões do biocombustível foi muito baixa na semana passada, provocando alta nos preços”, explicou o presidente do Sulpetro, João Carlos Dal’Aqua.
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O dirigente sindical explica que a alta valorização da soja também está refletindo no custo do biodiesel. “Uma amostra do valor do biocombustível em relação ao diesel, neste período da pandemia (de março a agosto), demonstra, em média, o dobro do custo do diesel A na refinaria. Além disso, tememos uma possível falta de produtos para a mistura, colocando em risco a quantidade necessária a ser adicionada”, questiona Dal’Aqua.
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No mês de junho, a agência já havia baixado o percentual da mistura para 10%. “A ANP terá de se posicionar, pois, mais uma vez, o consumidor acaba julgando que posto é o responsável pela alta nos preços, o que não reflete a realidade”, avisa o presidente.
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