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Suíça vê ‘risco de fuga’ e nega liberação de dirigente acusado de corrupção

A Justiça da Suíça divulgou nesta sexta-feira, 26, que rejeitou o pedido de liberdade de um dos sete presos acusados de corrupção no caso Fifa. No entanto, o nome do preso não foi divulgado. A Justiça suíça alegou que vetou liberar o preso sob o risco de fuga. O tribunal declarou também que não existe razão médica para que o preso seja liberado. José Maria Marin, ex-presidente da CBF, é um dos presos acusados de corrupção. Ele foi detido há um mês pela polícia suíça em uma operação surpresa, realizada a pedido das autoridades dos Estados Unidos. 

A defesa de Marin deseja que ele responda à acusação de fraude e corrupção em liberdade no Brasil. Para montar o recurso, os advogados se baseiam no acordo de cooperação jurídica entre os governos brasileiro e suíço, que prevê a “transferência temporária de pessoas detidas para fins de audiência ou acareação.” A Justiça suíça já tinha negado o pedido da defesa de Marin para que ele fosse transferido da prisão em Zurique para um hospital. Foi recusado também o recurso para que o cartola tivesse direito a prisão domiciliar.

A defesa de Marin, capitaneada pelo deputado estadual e presidente do PTB-SP, Campos Machado, tentou pleitear esses benefícios ao dirigente alegando que ele possuía problemas de saúde e tinha idade avançada, 83 anos. Após esses recursos, Marin passou por uma avaliação médica no presídio suíço e foi constatado que não havia necessidade de transferência. Além do ex-presidente da CBF, os outros cartolas que foram detidos na operação foram Jeffrey Webb, Eduardo Li, Julio Rocha, Costas Takkas, Eugenio Figueredo e Rafael Esquivel.

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