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Colono e do Motorista

Sucessão rural é marcada por histórias de união e inovação

José e o filho Vitor Felczak, tradição e modernidade no campo. Crédito: Junio Nunes

O Dia do Colono e do Motorista é celebrado em muitos municípios do Sul do Brasil. Historicamente, a data destaca não só a importância dessas profissões, no que tange ao sustento de comunidades e ao abastecimento nacional, mas também a necessidade de passar adiante o conhecimento e a paixão pelo trabalho no campo e nas estradas.

O dia 25 de Julho é, ainda, o momento para destacar histórias emblemáticas de sucessão rural, nas quais jovens decidem seguir os passos de seus pais e continuar os negócios familiares tanto na agricultura quanto no transporte.

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Em meio às transformações do mundo moderno, essas histórias não apenas honram o passado, mas lançam luz sobre a importância de preservar e fortalecer as raízes que sustentam o País. Por meio dos relatos de produtores e motoristas, é possível descobrir o que motiva os jovens a escolherem seguir uma trajetória que, embora árdua, é repleta de gratificação e propósito.

O caso de Vitor Thales Felczak, 27 anos, representa a união da tradição com a modernidade no campo. Em Quitandinha, no Paraná, ele trabalha ao lado do pai, José João Felczak, na produção de tabaco, unindo a experiência de décadas à busca por soluções inovadoras. “Decidi permanecer na agricultura com meu pai pela boa perspectiva de vida que ela oferece e por poder trabalhar em família, dando continuidade à propriedade que ele iniciou”, conta.

A paixão pela agricultura e o desejo de garantir o futuro da família o inspiraram a buscar novas tecnologias para aumentar a produtividade e a qualidade da plantação. A primeira mudança foi a implementação do sistema de plantio direto para conservação do solo, depois, a construção de um pavilhão para ter mais conforto nos trabalhos de secagem e armazenagem do tabaco. “Em 2021, a estufa de cura contínua veio para somar e foi um divisor de águas, facilitando a colheita devido à escassa mão de obra e melhorando a qualidade das folhas colhidas”, afirma.

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“Meu pai, um pouco receoso por conta do valor do investimento e do método diferente de cura, ficou com um pé atrás, mas com a mente aberta e ao visitar o Adet [Centro de Desenvolvimento Agronômico, Treinamento e Extensão Rural] e conversando com os técnicos em agronomia da JTI, hoje diz que foi um ótimo investimento”, acrescenta Vitor.

“Toda tecnologia que vem para reduzir custos e melhorar a qualidade de vida é de se pensar, pois só assim podemos focar outras áreas, como a família e a melhor gestão da propriedade. O investimento feito na propriedade é pensado e discutido em família. Meu pai carrega a experiência e sabedoria de mais de 40 anos na atividade e eu, as inovações tecnológicas, agronômicas e sustentáveis. Seguimos trabalhando para um futuro melhor da nossa família e da propriedade para que, quem sabe, futuras gerações continuem nosso legado”, explica.

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