O presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol (STJD), Ronaldo Botelho Piacente, rejeitou na tarde desta quarta-feira, 19, o pedido do Figueirense para impugnar a partida diante do Palmeiras, disputada no último domingo, 16, e válida pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com a decisão, o caso foi arquivado.
No despacho, Piacente considerou que não houve erro de direito – necessário para anular uma partida -, mas sim erro de interpretação da arbitragem. O presidente do tribunal analisou a prova de vídeo encaminhada pela Figueirense e considerou que ela “deixa evidente que o árbitro da partida e seu assistente não interpretaram nenhuma irregularidade no arremesso lateral em questão, interpretando a jogada como normal, o que per se, afasta dolo ou intenção do árbitro em violar a regra 15 do Futebol”.
O Figueirense havia entrado com pedido de anulação na terça-feira. O time catarinense apontava erros da arbitragem na partida realizada em Florianópolis para justificar o pedido. A partida foi marcada por seguidos erros de arbitragem, a favor das duas equipes. No saldo final, o time catarinense alegou ter sido mais prejudicado, com falhas em três lances decisivos da partida, incluindo cobrança de lateral que originou um dos gols do rival paulista.
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Ao fim da partida, o presidente do Figueirense, Wilfredo Brillinger, atacou a arbitragem de Igor Junio Benevenuto. “O futebol brasileiro está vergonhoso. Não tem credibilidade nenhuma. O árbitro veio predestinado. O campeonato está manchado Saímos daqui com cara de palhaço. Reclamamos de 14 lances nos últimos 19 jogos com a CBF. Em nove a comissão de arbitragem nos deu razão. Primeira vez que eu venho a público falar de arbitragem. Achava que o caminho era fazer um documento, ir conversar na CBF, mas realmente não adianta nada”, criticou.
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