Uma das entidades de classe mais representativas do Vale do Rio Pardo, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Fumo e Alimentação de Santa Cruz do Sul e Região (Stifa) e a Secretaria Municipal de Saúde deram início esta semana a tratativas para retomada dos encaminhamentos médicos por meio da entidade.
Até fins de 2019, o Stifa e outros sindicatos do município ofereciam, por meio de um convênio firmado na década de 1970, consultas médicas aos associados. O serviço foi interrompido quando a Prefeitura, por recomendação do Ministério Público, suspendeu os repasses mensais que fazia às entidades e retirou o acesso delas ao sistema do SUS. O entendimento foi de que isso configurava um privilégio aos associados em relação aos demais usuários do SUS – em muitos casos a consulta ocorria no mesmo dia em que era solicitada e o paciente já saía com uma requisição de exame, procedimento ou dispensação de medicamentos, enquanto nos postos de saúde a espera por atendimento chegava a cerca de duas semanas.
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Segundo o presidente do Stifa, Gualter Baptista Júnior, que se reuniu com a secretária de Saúde Daniela Dumke, o antigo modelo não poderá ser retomado e a ideia é buscar alternativas para oferecer o serviço “à luz da legalidade”. “Estamos otimistas com essa conversa inicial e com a receptividade do Município em dialogar com o sindicato”, disse.
A direção da entidade alegou que aguardará agora um novo contato com o Executivo para avançar nas negociações.
Além do Stifa, foram atingidos pela decisão de 2019 do governo municipal o Sindicato dos Trabalhadores Agricultores Familiares e o Sindicato dos Metalúrgicos.
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