O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Fumo e Alimentação de Santa Cruz do Sul e Região (Novo Stifa) deu início às assembleias junto aos trabalhadores, nas categorias tabaco e alimentação. Já foram realizadas 11 reuniões para composição das pautas de reivindicações que serão apresentadas às empresas nas rodadas de negociação. O processo está sendo conduzido de maneira antecipada, pois as primeiras negociações precisam ser finalizadas em novembro.

Segundo o presidente da entidade, Gualter Baptista Júnior, há uma grande expectativa por parte da categoria. Ele explica que no processo de negociação coletiva, o primeiro passo é realizar os encontros com os trabalhadores para compor as pautas de reivindicações, em um processo que é individualizado para cada empresa.

“Até o momento, realizamos 11 assembleias das 17 previstas. Sempre ouvindo e compilando as expectativas dos benefícios e reajustes que o trabalhador anseia. Este momento é muito importante, porque a partir disso será possível realizar o processo de negociação com as indústrias, para que se chegue, de forma efetiva, ao resultado que nós esperamos.”

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A equipe de diretores e funcionários do sindicato já realizou três assembleias na BAT e duas com os profissionais da JTI, que no grupo tabaco têm a data-base da negociação estipulada em novembro. Na Universal Leaf, foram realizadas duas reuniões. Já na UTC, Premium e ATC, houve um encontro em cada empresa. O segundo grupo tem sua data-base fixada no mês de dezembro.

Além disso, os trabalhadores da Excelsior Alimentos participaram de um encontro, assim como no Frigorífico Schendler. Para estes, a data-base é também o mês de novembro.

Já na Philip Morris Brasil, cuja data-base é janeiro de 2025, a reunião ocorrerá no dia 1º de outubro. “Como é de praxe, o processo está sendo muito tranquilo e com participação efetiva dos trabalhadores. Estamos otimistas com a condução do trabalho realizado pelo Novo Stifa, assegurando a transparência e o diálogo do início ao fim das negociações.”

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O momento atual, disse ele, é essencial para a manutenção da boa relação entre o sindicato e as empresas. “É importante a indústria, trabalhador e sindicato estarem sentados e reunidos, para construírem em conjunto, a melhor negociação possível Além dos benefícios negociados, existe uma questão social muito importante, com a distribuição de recursos na mão do trabalhador, alavancando a economia e impulsionando os setores de comércio e serviços, assim como a própria vida do trabalhador”, complementa.

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