Há quase 25 anos, em 31 de agosto de 1997, um acidente de carro vitimou a princesa de Gales, Diana, em Paris, quando o veículo no qual estava com o seu namorado, o milionário egípcio Dodi al-Fayed, se chocou contra o pilar de um túnel. Ela estava com 36 anos. Desde então, inúmeras hipóteses têm sido levantadas sobre a sua conturbada relação com seu marido anterior, o príncipe Charles, o que, por extensão, tumultuou o ambiente na Família Real Britânica.
Agora, um filme, Spencer, que entra em cartaz nesta quinta-feira, 27, no circuito nacional, recupera as circunstâncias da vida de Diana junto à realeza. A produção é novidade também nos cinemas em Santa Cruz, entrando em cartaz no Cine Santa Cruz, em versões dublada e legendada.
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Spencer alude, de imediato, ao sobrenome de solteira de Diana. O suposto viés biográfico, mas ficcional, decorre de roteiro escrito por Steven Knight e que foi dirigido por Pablo Larraín em 2021, numa produção assinada por quatro países: Reino Unido, Estados Unidos, Alemanha e Chile. Quem faz o papel de Diana é a atriz Kristen Stewart, e Jack Farthing atua como Charles. O argumento é o que poderia ter acontecido no último Natal que a princesa passou com a Família Real, em 1991, antes de seu divórcio. A relação entre ambos já estava tensa em virtude do caso de Charles com Camilla Parker-Bowles. O filme se estende por cerca de 111 minutos.
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Apesar das bebidas, das brincadeiras e refeições que a princesa Diana ainda acompanha, na intimidade com os demais membros da realeza britânica, a evidência de que, mesmo tendo dois filhos com o príncipe, ela certamente vai se afastar dele torna aquele Natal recoberto de uma aura de expectativa e de certa tristeza. Eles estavam reunidos na propriedade de Sandringham, em Norfolk, no Reino Unido, e a beleza estonteante do lugar, a paisagem bucólica, a vida luxuosa, tudo paira com um contraste muito forte com a melancolia que a aparência e os silêncios de Diana expõem. É claro que Spencer é apenas especulação, até porque, com seu caráter ficcional, explora hipóteses, e não evidências do que ocorreu.
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