A Souza Cruz aderiu ao programa de Produção Integrada de Tabaco do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e esse ano expande o projeto que engloba toda a sua base de produtores nos três estados do Sul. Para a Safra 2020/2021, a meta é a certificação de 100% na produção de tabaco.
O programa estimula práticas mais sustentáveis no cultivo e cuidado redobrado com a qualidade do tabaco, em decorrência disso, milhares de agricultores brasileiros terão a oportunidade de melhorar sua eficiência e, consequentemente, elevar a rentabilidade e a competitividade do seu produto no mercado nacional e internacional.
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Atualmente, 304 produtores nos três estados da região Sul, responsáveis por uma produção de 1.812 toneladas de tabaco, possuem a certificação. Para que essa base seja ampliada, de forma rápida e eficaz, todos da equipe técnica da Souza Cruz estão sendo capacitados como Responsáveis Técnicos para orientar os produtores. Além disso, por meio do portal do produtor, será disponibilizado conteúdo educativo e explicativo sobre as novas normas técnicas estabelecidas pelo Mapa.
A Produção Integrada do Tabaco (PI Tabaco) surgiu da adesão do Sinditabaco e de empresas afiliadas, como a Souza Cruz, ao projeto de Produção Integrada de Produtos desenvolvido pelo governo federal para diversas culturas. Além do Mapa e do Inmetro, o programa conta com a participação da Universidade Federal de Pelotas (Ufpel), e de uma certificadora independente, que audita todas as etapas pelas quais o tabaco passa.
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Certificação e Selo de Qualidade
Entre as principais normas a serem seguidas pelos agricultores para obtenção da certificação e do Selo de Qualidade estão: observar as recomendações técnicas (variedade, espaçamento, época de plantio); atender os requisitos de sustentabilidade (utilizar lenha de fontes legais, EPIs para cada atividade e preservar a mata nativa); adotar práticas conservacionistas de solo e água; e respeitar a legislação vigente.
O Secretário de Agricultura Familiar e Cooperativismo do Mapa, Fernando Schwanke, destaca a participação do setor na organização e na atualização da norma para trazê-la à aplicabilidade. “A expectativa é de que o tabaco seja uma grande referência a outras cadeias produtivas do Brasil porque ela traz tudo aquilo que o Ministério da Agricultura e, na verdade, o mundo quer da produção primária. Uma produção sustentável nos aspectos ambiental, social e econômico”, afirma.
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Para o Gerente Regional de Produção Agrícola, Paulo Favero, responsável pelo programa da Souza Cruz, é motivo de orgulho ter uma produção de qualidade 100% certificada, sustentável e reconhecida internacionalmente. “Estamos aptos a certificar toda nossa base, neste pouco espaço de tempo, porque muitas das práticas exigidas pelo MAPA já são realidade em nossa cadeia de produção. Agora, os agricultores terão a oportunidade de aprimorá-las, cultivando um tabaco ainda mais sustentável, garantindo a permanência de seu produto no mercado com um Selo de Qualidade”, afirma.
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