“Sou um ‘pelo duro’ em terra de alemão”, diz santa-cruzense que assumiu chefia da Polícia Civil

“Sou um ‘pelo duro’ em terra de alemão.” É dessa forma que se define o delegado Fábio Motta Lopes, de 46 anos, novo chefe da Polícia Civil no Rio Grande do Sul. Nascido no Hospital Ana Nery, em Santa Cruz do Sul, o policial assumiu a instituição com o objetivo de dar sequência ao trabalho antes desenvolvido pela delegada Nadine Anflor.
Lopes concedeu uma entrevista ao programa Rede Social, da Rádio Gazeta FM 107,9, e detalhou a relação com sua cidade natal, não descartando que um dia poderá trabalhar no município.

“Tenho um carinho especial por Santa Cruz, que é minha terra. Brinco que sou um ‘pelo duro’ em terra de alemão. Nasci no Ana Nery, na época em que meus pais, que são funcionários públicos, moravam na cidade, na década de 1970”, revelou o chefe. A mãe de Lopes era professora estadual, e o pai foi delegado de polícia de 1970 a 1978. Ambos Se formaram na antiga Fisc (atual Unisc). “Se perguntar para o meu pai e mãe sobre qual cidade do interior mais gostaram de morar, vão ser unânimes em dizer Santa Cruz. Nosso vínculo com a cidade é muito forte.”

Lopes não descarta atuar em Santa Cruz no futuro

Questionado pela jornalista Maria Regina Eichenberg sobre não ter atuado como policial na cidade, Fábio lamentou não ter tido a oportunidade. “Essa é a minha grande frustração na carreira, de não ter atuado em Santa Cruz. Mas ainda dá tempo, tenho alguns anos. Se o doutor Luciano Menezes, que é o nosso chefe regional, no futuro, me oferecer um emprego, irei com maior prazer”, comentou Lopes, que já tem 23 anos de atuação na Polícia Civil.

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Sobre a segurança pública, reiterou a importância de continuar o trabalho integrado com outras forças de segurança, com o intuito de reduzir os indicadores de criminalidade. “Nossa diretriz é dar sequência ao trabalho já feito anteriormente pela delegada Nadine, quando eu era sub-chefe. Vamos focar nos homicídios, roubos com emprego de arma de fogo, a veículo, estabelecimentos e residências, dentre outros que causam grandes traumas a vítimas.”

Além disso, o foco em relação às organizações criminosas será mantido. “É importante que a Polícia Civil tenha essa atenção voltada sempre às investigações criminais com violência, mas cada vez mais avance na direção de desmantelar organizações criminosas. É importante coibir as lavagens de dinheiro e atacar o patrimônio desses grupos criminosos e associações voltadas ao tráfico de drogas”, finalizou Fábio Motta Lopes.

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Heloísa Corrêa

Heloisa Corrêa nasceu em 9 de junho de 1993, em Candelária, no Rio Grande do Sul. Tem formação técnica em magistério e graduação em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo. Trabalha em redações jornalísticas desde 2013, passando por cargos como estagiária, repórter e coordenadora de redação. Entre 2018 e 2019, teve experiência com Marketing de Conteúdo. Desde 2021, trabalha na Gazeta Grupo de Comunicações, com foco no Portal Gaz. Nessa unidade, desde fevereiro de 2023, atua como editora-executiva.

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