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Solarização é utilizada como opção ao controle de praga

Santa Cruz do Sul sedia até esta quinta-feira o maior evento mundial em torno da “ciência do tabaco”. Delegações de 22 países participam do Agro-Phyto 2017, promovido pelo Centro de Cooperação para Estudos Científicos em Tabaco (Coresta). Nesta terça as apresentações estiveram focadas nas práticas de produção, cruzamentos moleculares e nutrientes.

Um dos trabalhos chamou a atenção por seu caráter sustentável. A pesquisa Avaliação da solarização do solo como ferramenta de Manejo Integrado de Pragas em pequenas áreas de tabaco no Sul do Brasil foi apresentada por Irving Berger, representante do grupo que está à frente da experiência conduzida pelo Sinditabaco.
Segundo ele, a técnica está sendo avaliada em áreas de produção de tabaco no Sul do Brasil, como prática complementar ao controle de pragas. “A solarização do solo tem um histórico bem-sucedido como ferramenta ambientalmente amigável para manejo integrado de pragas, usando a radiação solar para controlar uma série de agentes patogênicos das plantas”, explica Berger.

A solarização é uma metodologia exclusivamente agrícola que aproveita a radiação do sol. O solo é umedecido e coberto por um filme plástico. O efeito estufa causado pela radiação do sol tem como objetivo eliminar ovos de insetos, sementes de ervas daninhas e esporos de fungos. Segundo o assessor técnico do Sinditabaco, Darci José da Silva, o estudo continua. “Os próximos passos são avaliar a produtividade e a qualidade do tabaco produzido com o uso da técnica”, afirma. 

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