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POLÊMICA

Sociedade Gaúcha de Infectologia defende flexibilização do uso de máscaras

Foto: Alencar da Rosa

A Sociedade Gaúcha de Infectologia (SGI) divulgou nessa quinta-feira, 10, uma nota na qual defende que o atual momento da pandemia de Covid-19 já permite a flexibilização do uso de máscaras, sobretudo em locais abertos. Embora não haja consenso entre especialistas a respeito do assunto, diversas cidades brasileiras vêm relaxando as orientações quanto ao uso dos equipamentos de proteção nos últimos dias.

A nota é assinada pelo presidente da SGI, Alessandro Pasqualotto, que atua no Hospital Santa Casa de Misericórdia e é professor da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA). O texto alega que a Covid-19 está em “uma nova fase epidemiológica”, caracterizada por casos mais brandos e em volume menor e por uma “progressiva redução no número de leitos hospitalares ocupados pela doença, incluindo leitos de terapia intensiva, com consequente redução no número de óbitos”. Para a entidade, somado ao avanço da campanha de imunização, o contexto autoriza a revisão da obrigação da utilização de máscaras.

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De acordo com a nota, essa flexibilização deve ser aplicada “especialmente para ambientes externos, ventilados”, mas também pode ocorrer em locais fechados, porém de forma “individualizada”. “Máscaras são ainda preconizadas em ambientes hospitalares, bem como para pacientes que estejam sob risco mais elevado de apresentar complicações pela Covid-19, incluindo imunodeprimidos, doentes com outras doenças e indivíduos idosos”.

A SGI alega ainda que as máscaras devem seguir sendo usadas por quem assim preferir, porém não se justifica mais como uma “medida de proteção populacional”. A entidade também reforça a importância da imunização e esforços para ampliação da cobertura vacinal de crianças. “Frente ao atual status de vacinação da população e considerando que muitas pessoas se infectaram no início de 2022, é de se supor que seguiremos protegidos de novos picos da doença, pelo menos no médio prazo”, diz.

No Rio Grande do Sul, o governo retirou a obrigatoriedade das máscaras para crianças de 5 a 11 anos na semana passada, mas o decreto foi suspenso por decisão judicial.

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Santa Cruz ainda não cogita

Apenas esta semana, pelo menos três cidades brasileiras retiraram a obrigatoriedade das máscaras em locais abertos – São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Em Porto Alegre, a possibilidade começou a ser discutida nessa quinta-feira na Prefeitura.

Questionada pela Gazeta do Sul, a Secretaria de Saúde de Santa Cruz informou que o assunto não está em cogitação até o momento e que o município vem, desde o início da pandemia, acatando as recomendações expedidas pelo governo estadual.

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