O leitor Rudolfo Etges disponibilizou à coluna material histórico sobre o Coral Santa Cecília, um dos mais antigos da região. Sua fundação ocorreu em 6 de abril de 1934.

O Caecilienverein Santa Cruz (Sociedade Ceciliana Santa Cruz) estreou em 6 de julho de 1934, na Alliança Catholica (Aliança Santa Cruz). A regência foi do irmão Victor (Marista). Presidente: João de Barros.

Nos últimos 83 anos, as apresentações têm sido constantes. Nem mesmo as duas guerras mundiais, quando a língua alemã foi proibida, conseguiram acabar com o grupo.

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O coral tem se apresentado em várias cidades, mas seu palco maior é a Catedral São João Batista. Formado só por homens, iniciou com proposta inovadora, com canções sacras e profanas em latim e alemão. Outro diferencial era o grupo teatral misto. Juntos promoveram apresentações memoráveis, apoiados pelos irmãos maristas.

Um grande desafio surgiu durante a guerra, quando as reuniões e canções em língua alemã foram proibidas e o grupo de teatro saiu de cena. O repertório teve que ser traduzido e as atas passaram a ser redigidas em português.

Em 1955, o coral importou da Inglaterra um piano de cauda. A campanha para aquisição mobilizou toda a comunidade. O equipamento encontra-se hoje no auditório do Colégio São Luís, mas está fora de uso.

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Regentes na história: irmãos maristas Victor, Danilo, Edgar, Deodato, Prudêncio e Mario. Seguiram-se Arthur Etges, irmão Fidêncio, Hugo Müller, Hermínio Haas e Nelson Wagner. O atual presidente é Décio Hilbig.

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