O Dia dos Pais, que se comemora neste domingo, é oportunidade valiosa de congraçamento e integração em família, o que ocorre também nas datas comemorativas das mães, das crianças e dos avós. Mas é inegável que a reflexão acerca de tudo o que envolve a figura paterna, em qualquer época, transcende o plano doméstico para se tornar assunto de interesse da sociedade. É no ambiente do convívio regular entre pais e filhos que se estabelece o espaço por excelência para a educação e para a fixação, junto aos filhos, de valores e conceitos prezados e defendidos no núcleo familiar. É ali, onde uns aprendem com os outros, que noções como respeito, ética, caráter, personalidade, cultura e prioridades são forjados.
Mais do que a escolha de um presente, do que o abraço que une gerações ( e cada um prontamente terá despertadas as lembranças do convívio com o pai, ou com aqueles que representam a figura paterna), cabe lembrar que, mais do que nunca, nos dias de hoje, é dentro de casa, entre pais e filhos, que se tem a primeira grande escola, talvez a melhor aula, de como se portar e agir bem perante os demais, em sociedade.
Quando os pais efetivamente assumem o seu papel, o seu compromisso inadiável e intransferível, de apoiar, acolher e acompanhar filhos e filhas, auxiliando ou orientando em suas tomadas de decisão, a caminhada deles tende a ser mais firme, mais segura, mais confiante. E os valores naturalmente não devem ser apenas transmitidos enquanto discurso, mas especialmente na prática, como exemplo, pautados sempre pelo humanismo.
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Posteriormente, quando for chegada a hora de o filho e a filha ingressarem na escola, e fazerem a partir dali a sua própria caminhada de formação mais ampla, os princípios humanos, o afeto e o respeito já terão sido assimilados. E, se os ensinamentos mais essenciais já são trazidos de casa, a relação em sociedade, inclusive com as amizades que serão formadas no grande mundo, também seguirão nessa mesma perspectiva.
Por isso, como não poderia deixar de fazer, esta edição da Gazeta do Sul dedica duas páginas a evidenciar vivências inspiradoras entre pais e filhos. Do menino cuja figura paterna era representada pela mãe e que hoje, na vida adulta, tem dois filhos ao pai que ouve com o coração, passando por lembranças das primeiras apresentações de Dia dos Pais na escola, os depoimentos que a jornalista Heloísa Poll coletou e que compartilha na reportagem especial das páginas 16 e 17 talvez inspirem a que pais e filhos, bem como todos em família, reflitam sobre o belo mas também desafiante papel que cabe a cada um.
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Feliz Dia dos Pais e boa leitura!
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