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Sobradinho perde 35% da água tratada

 A água é um bem público, direito de todos e fonte de vida.  Em Sobradinho, muito embora os índices de desperdício de água tratada sejam variáveis, conforme levantamento feito na Companhia Rio-Grandense de Saneamento (Corsan), se “joga fora” 35% da água que deveria chegar à sua torneira. O índice médio mundial é de 30%. Ou seja, poderia se abastecer, se a perda fosse 0%, uma cidade com o tamanho de Lagoa Bonita do Sul. Segundo o chefe da Unidade da Corsan de Sobradinho Marcelo Schweighofer, os vazamentos, ligações clandestinas, fugas subterrâneas por buracos invisíveis ao olho humano e a forte pressão pela topografia são os principais vilões desta conta salgada para o meio ambiente. O índice varia de 30% a 35% em Sobradinho. Em Santa Cruz do Sul, no Vale do Rio Pardo, as perdas chegam a 55%. “Há vários fatores para essa significativa perda. A cidade de Sobradinho, tem uma topografia muito acidentada, o que gera mais pressão nos canos à noite, quando as pessoas deixam de usar o produto”, comenta. As redes, bastante antigas, se corroem facilmente, e embora já tenham sido trocadas, ainda há várias tubulações com problemas. Então, a mistura de pressão com redes antigas torna o desperdiço uma realidade. “Em Santa Maria há um projeto-piloto que trabalha basicamente com setorização e válvulas redutoras de pressão, as chamadas válvulas inteligentes, que diminuem a pressão e, por consequência,  não danificam a tubulação e controlam as redes”, explica. A Corsan também busca realizar a troca de hidrômetros para otimização nas medições, o que inibe a perda. Na atualidade, 70% da água é oriunda de poços artesianos, sendo 4 poços em operação e dois na reserva e 30% é obtida pelo Arroio Carijinho.

 

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