É pelas mãos de profissionais pouco conhecidos do público que jornais, revistas e livros e outras tantas publicações adquirem o formato final que chega aos leitores. No dia a dia das redações e editoras, diagramadores e revisores, que, nesta quinta-feira, 28, celebram o dia dedicado a eles, têm um papel fundamental.
Os primeiros são responsáveis por organizar textos, fotos, gráficos e outros elementos artísticos para tornar as páginas interessantes e atraentes. Por meio de modernos programas de edição, criatividade, uma boa dose de conhecimento e experiência no assunto, os diagramadores entram em ação junto aos editores no momento de materializar o conteúdo que será entregue aos leitores e assinantes.
LEIA TAMBÉM: Portal Gaz lança serviço de newsletter; saiba como assinar
Publicidade
Na sequência da diagramação, concluídos os ajustes feitos pelos editores, quem entra em ação, no caso da Gazeta do Sul, é o revisor. É dele a missão de verificar eventuais tropeços ortográficos e linguísticos, bem como realizar adequações relacionadas ao estilo de texto, sempre respeitando as regras gramaticais e acompanhando as transformações da Língua Portuguesa, como ocorreu em 2009, quando entrou em vigor a reforma ortográfica que mudou as regras de formação das palavras, envolvendo aspectos como uso de hífen e acentuação, entre tantos outros.
Ao receber os exemplares da Gazeta do Sul e de outras tantas publicações com o selo da Gazeta Grupo de Comunicações, os leitores nem sempre têm uma real ideia de tudo o que acontece antes de um texto ir para a página. Tudo começa com a elaboração das pautas que chegam pelos mais diversos canais. Na sequência, ocorre o planejamento e são definidas as estratégias de abordagem para que o time de jornalistas possa ir em busca das informações a fim de desenvolver uma determinada matéria.
OPINIÃO: Gazeta, 79 anos: uma jornada de sucesso
Publicidade
No dia a dia, esse processo é dinâmico, até porque diante dos fatos e da urgência que se tem para elaborar as publicações que na manhã seguinte estarão nas ruas, o tempo costuma ser um desafio. Em alguns momentos, a sensação é de que determinada pauta não será executada diante da pressão que se tem. De fato, isso por vezes acontece, mas na maioria dos dias, como diz o experiente colega diagramador Derli Gonçalves, na Gazeta do Sul há 42 anos, tudo sempre dá certo.
Com a serenidade e habilidade de quem já perdeu as contas de quantas páginas desenhou, primeiro com os modelos manuais, e posteriormente com os programas de computador específicos para a questão gráfica, ele testemunhou a evolução da Gazeta. Ao seu lado, o Paulo Meinhardt, com 32 anos de casa, e o Rodrigo Sperb, na redação há 31 anos, ditaram tendências e conceitos que das páginas do jornal passaram a ser vistos em outras tantas publicações. E seguem fazendo isso, com uma habilidade e agilidade que impressiona os recém-chegados.
LEIA TAMBÉM: Alunos conhecem processo de produção de notícias na Gazeta
Publicidade
É quase automático, mas não é. Antes de um texto e foto irem para aquele espaço, é preciso ficar atento às dimensões da página e relevância do assunto conforme as orientações da equipe de editores. Em alguns casos, a experiência fala mais alto e eles já conseguem antecipar aquilo que vamos solicitar logo adiante. Em outras ocasiões, contudo, é necessário rabiscar o papel para que possamos chegar ao resultado que se busca.
Edição e diagramação andam em sintonia na dinâmica da redação. E para arrematar, com olhos capazes de identificar o espaço duplo entre duas palavras ou a simples inversão de letras em outro trecho, é a vez do Luís Fernando Ferreira, o revisor. Leitor voraz, conhecedor das regras gramaticais como ninguém, com a experiência de quem já foi repórter, ele vai além e sugere eventuais apurações complementares com o objetivo de tornar a notícia ainda mais completa. Da mesma forma, transita pelo universo cultural abordando temas de variedades e cultura.
LEIA TAMBÉM: Homenagens à Gazeta na Câmara de Vereadores
Publicidade
No final das contas, o trabalho desses profissionais e de todos os demais integrantes da equipe traz como ponto em comum a inquietação típica da redação e o compromisso de entregar sempre o melhor aos leitores e parceiros.
São 15 anos e alguns meses atuando como revisor de textos na Gazeta do Sul, além de redator e repórter eventual. Mas não foi meu primeiro contato com a empresa. Na década de 1990, trabalhei por algum tempo como jornalista da editoria de Polícia. Foi provavelmente minha familiaridade com livros e textos, desde muito cedo, que me levou a desempenhar a função de revisor.
LEIA TAMBÉM: “A Gazeta do Sul é um grande fato”, destaca presidente da Câmara
Publicidade
É um trabalho de observação atenta para perceber desde erros de digitação até falhas ortográficas e de concordância, repetição excessiva de palavras, parágrafos e frases longos demais. A urgência diária dos prazos de fechamento, é claro, joga sempre a favor da precipitação e do engano.
De uns tempos para cá, passei a assinar uma coluna semanal de opinião. Isso tem sido gratificante, pela oportunidade de contribuir escrevendo e pelo retorno de leitores que gostam desses textos. Não posso deixar de agradecer às pessoas que abriram meus caminhos na Gazeta: Rosilane Romero, Romeu Neumann e Romar Beling. Minha trajetória profissional foi quase inteiramente dedicada ao jornalismo e assim espero continuar, fazendo o que sei fazer da melhor forma possível.
LEIA TAMBÉM: Gazeta do Sul completa 79 anos; confira o caderno especial de aniversário
Depois de tantos anos na função, ainda permanece a emoção de criar algo novo em cada página. Quando comecei em setembro de 1981, meu empregador foi o saudoso Paulo Treib, pelo qual guardo um grande respeito, e quem me ensinou o ofício foi o Cezinha, que sempre primou por um trabalho feito com capricho que levo para todos os dias em meu trabalho.
Além da diagramação, já fiz vários projetos gráficos de cadernos para a Gazeta e trabalho também com photoshop, o que agrega muito na função principal. Ver o impresso e observar que o trabalho foi bem executado é muito bom, sempre imaginando uma forma de ele ficar melhor. Saber que o nosso consumidor final, o leitor, está recebendo um produto de qualidade é gratificante, tanto graficamente como editorialmente.
LEIA TAMBÉM: Confira os anúncios mais curiosos já veiculados na Gazeta do Sul
Agradeço à direção nas pessoas do Sr. André Luís Jungblut, Sr. Jones Alei da Silva, Sr. Sydnei de Oliveira, Sr. Everson Ferreira e atualmente ao meu gestor, Romar Beling, pela oportunidade de trabalhar em uma empresa séria e muito correta, onde posso desenvolver uma atividade da qual gosto muito!
Ingressei na Gazeta do Sul em maio de 1991. Sempre fui apaixonado pela arte gráfica de jornal. Um grande orgulho de ter apreendido a profissão de diagramador e hoje em dia trazer a experiência de ter feito grandes trabalhos que foram veiculados no jornal.
LEIA TAMBÉM: André Luís Jungblut: “Informar com credibilidade é a missão da Gazeta”
Fiz parte de um grande projeto também de fascículos e um livro, Rio Pardo 200 anos, todo elaborado pela redação da Gazeta. Lembro como se fosse hoje, quando chegou ao estacionamento da empresa um caminhão enorme com os impressos dos fascículos e também da capa dura onde os leitores colecionariam todos eles protegidos.
Tenho grande satisfação de fazer parte desta família, diagramar o jornal todos os dias, ver o trabalho entregue na minha caixa de jornais pela manhã não tem preço.
LEIA TAMBÉM: Fundação Gazeta lança plataforma online inclusiva voltada a pessoas com deficiência visual e auditiva
Meu agradecimento ao nosso ex-diretor Romeu Neumann, por ter acreditado em mim e me dado a chance de trabalhar na redação. Espero que eu fique aqui por mais tempo, vivendo esta paixão que é criar e diagramar um dos melhores jornais do Estado, a Gazeta do Sul.
Comecei na Gazeta em abril de 1993, sem fazer ideia do que na prática significava diagramação. Iniciando o trabalho com réguas, lápis, caneta e muito papel, onde era desenhado o jornal, já diário, eu começava ali uma aventura que nunca pensei que chegaria a mais de 30 anos de profissão. Com o comando de Romeu Neumann e Rosilane Romero, mudamos do papel para o computador que, apesar das dificuldades iniciais de domínio da máquina, liberou o lado criativo da equipe de diagramação, sendo nítida a evolução dos gráficos nas páginas.
LEIA TAMBÉM: Grupo Passarela anuncia investimento de R$ 15 milhões em nova unidade em Santa Cruz
Ingressei no curso de Publicidade e Propaganda na Unisc e finalizei o curso de Indesign Gráfico na Alfamídia, em Porto Alegre. Mas a verdadeira escola de aprendizado foi trabalhando lado a lado e diariamente com os colegas aqui da casa.
O lado criativo é como um desafio a cada edição. É o que me move a buscar mais conhecimento e atualização na área. Como todo mundo sabe, talento vem de berço, e na equipe de diagramação tem de sobra. Não é por acaso que a Gazeta do Sul é um dos principais jornais do Rio Grande do Sul, contemplando um grande conteúdo com um visual de primeira linha.
LEIA AS ÚLTIMAS NOTÍCIAS DO PORTAL GAZ
Chegou a newsletter do Gaz! 🤩 Tudo que você precisa saber direto no seu e-mail. Conteúdo exclusivo e confiável sobre Santa Cruz e região. É gratuito. Inscreva-se agora no link » cutt.ly/newsletter-do-Gaz 💙
This website uses cookies.