É praticamente certo que as denúncias contra Alceu Crestani (PSDB) e Elo Schneiders (Solidariedade) serão acolhidas na tarde de quartafeira pela Câmara. Os vereadores não estão dispostos a pagar o preço por se omitir em relação ao assunto e, diferente da denúncia apresentada pelo PSDB, rejeitada na última sessão, o material protocolado por Bruno Faller (PDT) na terça-feira é considerado impecável do ponto de vista jurídico. “Só um milagre salva um deles”, disse um vereador nessa sexta.
Barra pesada
Embora a tendência seja de que nenhum dos dois escape de responder a um procedimento que pode levar à cassação de seus mandatos, o caso de Elo Schneiders é considerado mais grave. A denúncia contra ele tem 31 páginas e, assim como a de Crestani, será lida na íntegra no plenário antes da votação.
Pelos fundos
Em uma reunião a portas fechadas na semana passada, alguns vereadores chegaram a sugerir que Crestani e Schneiders renunciassem para evitar a cassação. Os parlamentares também se reuniram com os advogados dos dois.
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Cortejando
Dias antes de pedir demissão do governo Telmo, Edemilson Severo recebeu, via WhatsApp, uma foto da sua ficha de filiação no antigo PDS (hoje PP) em 1987. Junto com a imagem, havia um recado do presidente dos progressistas em Santa Cruz, Henrique Hermany: “Quero reativar essa ficha”. Severo, que tem uma relação antiga com o prefeito, mas nos últimos meses afastou-se do núcleo duro da gestão, está atualmente filiado ao DEM e garante que a política não é mais prioridade em sua vida.
Ordenado
Como se a Câmara de Santa Cruz já não estivesse sob pressão suficiente, os vereadores ainda precisarão enfrentar outra discussão polêmica nos próximos meses: o aumento dos próprios salários. Embora a pouca diferença dos vencimentos dos parlamentares em relação aos de alguns cargos de assessores gere incômodos, a tendência é que, para evitar maiores turbulências, aprove-se apenas a reposição da inflação, sem ganho real.
Aí complica
Não é só a Justiça Eleitoral que está preocupada com o grande número de eleitores em Santa Cruz que não fizeram o cadastramento biométrico. Pré-candidatos a vereador temem que um possível cancelamento em massa de títulos eleitorais comprometa suas votações em outubro.
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