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Só elas

Criada em 28 de dezembro de 1918, a Cia. de Fumos Santa Cruz, se ainda estivesse em atividade, estaria completando 98 anos na quarta-feira. A empresa trouxe muitos benefícios, entre eles a abertura de postos de trabalho para mulheres.

A companhia nasceu da fusão de pequenas fumageiras: Irmãos Schütz, Adolfo Iserhard, Lindolpho Grawunder, Schilling e Cia., João Nicolau Kliemann e José Etges & Filho. Destas, apenas a Schütz fabricava cigarros. 

Para confeccionar seu principal produto, ela investiu nas mulheres. O setor de produção de cigarros contava apenas com moças. Eram 100 trabalhadoras, lideradas por dona Carlotta Buechle. Nas comemorações dos 25 anos da fábrica, ainda  foram homenageadas Cecília Hillesheim, Erocilda Huebner e Ermelinda Foesch.

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Mulheres encontraram oportunidade de emprego na Cia. de Fumos

Além de cigarros, eram fabricados cigarrilhos, charutinhos e charutos. Seguidamente, a Gazeta publicava anúncios solicitando moças para trabalharem na empresa.

As principais marcas de cigarros foram o Tufuma, Naná, Phryné, Kiss-me e Califórnia; os fumos desfiados D’Ouro e Gaúcho e os cigarrilhos Lili e Olympia. Entre os charutinhos e charutos, destaque para Sumatra, Lolita, Davos e Maiorais.

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Em 1968, a alemã Reemtsma assumiu o controle acionário da Cia. de Fumos. Em 1975, vendeu a empresa para a Philip Morris. Esta, dez anos depois, desativou a fábrica.

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