O que era para ser um simples passeio no último dia de 2018 resultou em uma tíbia fraturada para Nicolau, de 5 anos. Na companhia do irmão e dos pais Bruno Ribeiro e Graciela Pozzobon da Costa, moradores do Rio de Janeiro, o menino acabou caindo de um brinquedo no parquinho junto à Praça da Bandeira, em Santa Cruz do Sul.
De acordo com relato do pai, publicado na Gazeta do Sul, a situação poderia ter sido diferente, caso houvesse caixa de areia ou um piso adequado (hoje há brita na pracinha). Conforme o designer, os brinquedos apresentam riscos até pelo próprio material com os quais foram confeccionados. Para ele, o ideal seria rever o mobiliário, com a possibilidade de utilização de materiais orgânicos e recicláveis, por exemplo. Afinal, na emergência do hospital, outros relatos de quedas e acidentes no mesmo espaço chegaram ao conhecimento do casal.
Por isso, na última semana, a família fixou cartazes no espaço. De acordo com a avó da criança, Carmen Pozzobon da Costa, o objetivo foi alertar a população e a Prefeitura sobre os riscos. “Os brinquedos são obsoletos. Estão lá desde que me mudei para Santa Cruz, na década de 70. E já há um progresso muito grande nessa área quanto aos produtos oferecidos, o que pode ser visto em outras cidades”, disse.
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Apesar de situações como essa não chegarem com frequência até a Prefeitura, o secretário de Transportes e Serviços Urbanos, Gerson Vargas, diz que as pracinhas públicas recebem manutenção constante. Ele ressalta que a Prefeitura sempre procura colocar peças novas, quando necessário, e todas têm aval de um engenheiro, atestando a qualidade e segurança de cada equipamento. Uma avaliação sobre as condições do piso e de outros aspectos do local, contudo, também poderá ser realizada, afirma.
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