Santa Catarina não registra casos de febre amarela desde 1966, porém, a vacinação contra a doença é indicada para 100% da população de 162 municípios catarinenses que integram as áreas de risco. Além da comunidade residente nestes municípios, a vacinação é recomendada para as pessoas que viajam para regiões silvestres, rurais ou de mata.
De acordo com a docente do curso de Enfermagem da Anhanguera de São José, Adriana Rufino Moreira, os sintomas da doença podem ser confundidos com virose. “A febre amarela apresenta os mesmos sintomas da dengue, chikungunya, do zika vírus, meningite e também da gripe. Os sintomas são mal-estar, febre e dor no corpo. Após os primeiros sintomas, a doença vai se definindo, por isso, o diagnóstico é complicado. A doença é confirmada somente com o diagnóstico sorológico”, diz.
O docente do curso de Enfermagem da Anhanguera de São José, Thiago Corrêa, reforça que o principal cuidado é a imunização. “A vacina deve ser aplicada 10 dias antes de uma viagem para as áreas de risco. É contra indicada para gestantes, pacientes com HIV, em tratamento de câncer e transplantados, e pessoas alérgicas à gema do ovo”, explica.
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Combater o mosquito aedes aegypti nas cidades é uma forma de evitar surtos da doença nas áreas urbanas. “É importante eliminar os focos de água parada que podem servir de criadouro para os mosquitos, e usar repelentes de insetos no corpo e nas roupas para evitar as picadas”, afirma.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, o Brasil passa pelo maior surto da doença desde 1980. No país, o vírus é transmitido por mosquitos silvestres que circulam apenas em regiões de mata, desde 1942 não há registros de transmissão pelo mosquito aedes aegypti e zika vírus. “O Ministério da Saúde afirma que o risco de reurbanização da febre amarela é muito baixo, ainda mostra que a infestação de aedes não corroborou com o aumento dos casos de febre amarela, uma vez que o seu aumento se deu em áreas não urbanas”, completa Adriana Rufino Moreira.
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