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Sinimbu se mobiliza contra perda milionária de receita vinculada ao FPM

Imagine ser retirada do orçamento da família boa parte da principal fonte de renda da casa. É com essa situação que os representantes do Poder Público de Sinimbu se depararam. Sendo um município estritamente rural, acaba não tendo retorno significativo de tributos como o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN). Assim, o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) passa a ter papel fundamental na manutenção das atividades públicas.

Baseado na estimativa populacional, o recurso pode ser reduzido drasticamente, colocando a cidade no menor coeficiente de repasse. Atualmente, Sinimbu está no índice 0,8. Confirmando-se a projeção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), passa para 0,6. Em se considerando as expectativas para 2022, isso representaria uma redução de R$ 15,3 milhões para R$ 11,5 milhões.

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Preocupados com essa situação, uma comitiva integrada pela prefeita Sandra Backes; pelo vice Jackson Rabuske e pelo presidente da Câmara de Vereadores, Jair Fritsch, se reuniu com a supervisão técnica da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) para tratar sobre as consequências que os números do Censo 2022 podem representar. A intenção é criar uma comissão dos municípios que terão maior perda, com o objetivo de evitar essa mudança ou, ainda, de que ela seja feita de forma escalonada, minimizando o impacto nos orçamentos. “Estamos criando uma frente parlamentar para discutir e trabalhar o assunto. Nosso município sofreria muito com essa redução, pois só com a arrecadação que temos seria difícil”, destaca o presidente do Legislativo. Ele entende ser injusto uma cidade com quase 10 mil habitantes receber a mesma quantia que outra com 2 mil. A Câmara deve contatar outros municípios para ganhar mais força na busca de uma solução alternativa.

De acordo com o IBGE, Sinimbu teria, em 2021, 10.152 habitantes – apenas 35 abaixo da cota que define entre 0,6 e 0,8 o coeficiente de repasse do FPM (10.188). Essa diferença já seria o suficiente para a diminuição dos R$ 3,8 milhões (levados em consideração os números de 2022). O Município, entretanto, tem estudo paralelo que acredita não alcançar a projeção do instituto.

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Naiara Silveira

Jornalista formada pela Universidade de Santa Cruz do Sul em 2019, atuo no Portal Gaz desde 2016, tendo passado pelos cargos de estagiária, repórter e, mais recentemente, editora multimídia. Pós-graduada em Produção de Conteúdo e Análise de Mídias Digitais, tenho afinidade com criação de conteúdo para redes sociais, planejamento digital e copywriting. Além disso, tive a oportunidade de desenvolver habilidades nas mais diversas áreas ao longo da carreira, como produção de textos variados, locução, apresentação em vídeo (ao vivo e gravado), edição de imagens e vídeos, produção (bastidores), entre outras.

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