A abertura do comércio de Santa Cruz do Sul aos domingos e feriados foi pauta da assembleia geral extraordinária, que ocorreu na manhã desta sexta-feira, 25, com integrantes do Sindicato do Comércio Varejista do Vale do Rio Pardo (Sindilojas).
O presidente do Sindilojas, Mauro Spode, disse que alguns lojistas querem horários alternativos assim como o acordo feito com a Havan. A ideia é que, caso autorizada, a abertura seja facultativa. “Cada lojista vai decidir se acha prudente ou não abrir as portas. Queremos assim contemplar as lojas que têm essa vontade, deixando claro que não é obrigatória a abertura”, explicou.
A proposta foi encaminhada ao Sindicato dos Comerciários de Santa Cruz e Região e o intuito é de aprovar o mais rápido possível.
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Outros pontos colocados na assembleia foram com relação ao dissídio que tem como data-base o mês de novembro e ao acordo natalino. “Como é de praxe não divulgamos os números, mas a proposta está dentro da realidade do país. Estamos confiantes para que as questões sejam decididas logo”, apontou.
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Sindicato não concorda
O presidente do Sindicato dos Comerciários, Afonso Schwengber, discorda do posicionamento do Sindilojas. Para ele, não há necessidade de abertura aos domingos e feriados, especialmente porque tal medida traria prejuízo à região.
“É comprovado por pesquisas que abrir aos domingos e feriados só dá prejuízo, porque na região há pequenos empresários, que precisam trabalhar junto. E eles não podem trabalhar todo domingo. São esses pequenos empresários que geram mais renda no município”, comentou.
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O presidente refutou ainda a ideia de que os turistas da 35ª Oktoberfest teriam sido prejudicados, afirmando que “turista vai para a festa, e não para o comércio”. “Não há necessidade nem demanda. Mas por que concordamos em abrir aos domingos no fim de ano? Porque aí há demanda, as pessoas ganham o 13º salário e há dinheiro circulando”, explicou.
Ele ainda lembrou que o dia 12 também era Dia das Crianças, e a não abertura do comércio possibilita que os pais possam estar com os filhos. “As mães comerciantes querem ficar com os filhos. As jovens comerciantes querem namorar. Domingo é para isso, e não para se comprar coisas que se pode comprar durante a semana.”
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