Atentos às movimentações de outros municípios e levando em consideração as estratégias da Secretaria de Saúde, os líderes de sindicatos e associações não escondem que mantêm diálogo constante na busca pela abertura do comércio. “Buscamos entender o momento para irmos nos ajustando com o poder público para fazer com que isto vá se retomando. Percebemos que durante a semana o aumento do movimento foi gradativo no Centro do município. Temos receio de que nesse sábado dê aglomeração e que depois se verifique aumento de casos e venha um novo decreto que mande fechar tudo de novo. Seria um passo atrás”, disse o vice-presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Santa Cruz, Ricardo Bartz.
Além da celebração religiosa, que impulsionou as pessoas para as lojas e supermercados, o vice-presidente do CDL comemora a chegada do frio. Segundo ele, as temperaturas mais baixas podem ajudar nas vendas.
Contudo, reforçou o alerta quanto à circulação. “É importante as pessoas entenderem que, quem não precisa, não deve ir para a rua”, avisou lembrando que a movimentação e as aglomerações representam um risco à saúde pública.
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Fiscalização
A Vigilância Sanitária de Santa Cruz do Sul já recebeu 2.449 denúncias de aglomeração de pessoas, eventos ou locais abertos. Conforme balanço mais recente, foram fiscalizados 8.280 estabelecimentos, dos quais 759 foram notificados. Nove locais já foram interditados por descumprir o decreto municipal – uma igreja, uma banca de revistas, duas lojas de produtos naturais, uma churrascaria e quatro lojas de uma rede para comércio de móveis, eletrodomésticos e outros materiais. Três desses estabelecimentos já foram liberados – a churrascaria e duas lojas de produtos naturais.
Os proprietários dos estabelecimentos interditados cautelarmente por 90 dias têm 15 dias para recorrer da medida. Os processos administrativos sanitários são avaliados pela Vigilância Sanitária. Denúncias sobre descumprimento de orientações podem ser feitas pelo número (51) 99529 3026 (WatsApp) ou 153, da Guarda Municipal.
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