Mais uma entidade confirmou participação na 10ª Conferência das Partes (COP-10) da Convenção-Quadro para Controle do Tabaco e 3ª Reunião das Partes (MOP-3) do Protocolo para a Eliminação do Comércio Ilícito de Produtos do Tabaco, que ocorrerão entre 5 e 10 e 12 e 15 de fevereiro do ano que vem, no Panamá. O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Fumo e Alimentação de Santa Cruz do Sul e Região (Novo Stifa) terá representantes no evento que é considerado um dos mais importantes para o setor.
A presença do sindicato se deve ao fato de que possíveis restrições impostas ao tabaco podem refletir na mão de obra. O presidente, Gualter Baptista Júnior, explica que a intenção é acompanhar de perto essas tratativas, e ao mesmo tempo unir forças com os demais representantes mundiais do tabaco. “Nossa missão na COP-10 é clara. Embora não tenhamos acesso direto às discussões, vamos estar presentes para representar o trabalho na indústria formal, demonstrando a importância da atividade para a economia do Brasil. Estaremos em contato direto com a embaixada do Brasil no Panamá, órgão que tem acesso aos debates e decisões”, detalha.
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Baptista Júnior também preside a Federação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias do Fumo e Afins (Fentifumo), entidade que congrega os principais sindicatos do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Minas Gerais. “Por meio da Fentifumo, articulamos ações organizadas com outros integrantes dessa cadeia produtiva, como a Associação Brasileira da Indústria do Fumo (Abifumo) e a Afubra, que defende os produtores de tabaco”, confirma o presidente do Novo Stifa.
Embora seja um dos maiores produtores de tabaco no mundo, o Brasil é signatário da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (CQCT) desde 2005. A cada dois anos, o órgão que é vinculado à OMS e à Organização das Nações Unidas (ONU) reúne-se em um país diferente para dar corpo a uma nova discussão, da qual resultam novas medidas internacionais contra o consumo dos produtos derivados do tabaco.
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Por ter assinado a convenção, o Brasil necessita aplicar as decisões aprovadas durante os debates da COP. A conferência seria realizada em novembro deste ano, mas acabou sendo transferida em razão de conflitos ocorridos no Panamá.
Além de fazer parte da comitiva de líderes nacionais que estará no Panamá, a representação do Stifa vai à COP-10 com o propósito de informar e prestar contas aos trabalhadores sobre o andamento da conferência. “Por força da organização que realizou a transferência da data, a COP-10 será realizada no início da nossa safra. Isso aumenta ainda a nossa responsabilidade, pois no período, somente em Santa Cruz do Sul, amplia-se o número de trabalhadores. Estamos falando de aproximadamente 12 mil postos de trabalho, entre sazonais e efetivos. Queremos estar em linha direta com esses profissionais”, reforça o presidente.
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Assim, a estratégia do Novo Stifa será fornecer informações diárias, por meio de vídeos e boletins de áudio que serão veiculados pelos principais canais de comunicação da região. “Contaremos também com uma atuação diferenciada em nossas redes sociais, levando a informação e o nosso posicionamento direto ao acesso do trabalhador”, ressalta. “Um sindicato atuante, que tem uma gestão de alta performance, não pode se furtar de representar, mas sobretudo colocar a par os seus representados durante um evento tão importante e com decisões prejudiciais para nosso segmento.”
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