Sindicato dos Metalúrgicos planeja fortalecer a atuação; veja o que deve ser feito

Saúde, moradia e trabalho. Esses são os principais eixos de atuação do Sindicato dos Metalúrgicos de Santa Cruz do Sul (Sindimetal) para os próximos três anos. Sob a presidência de Gilberto de Moraes Saraiva, reeleito para o cargo no fim de fevereiro, com 92,4% dos votos, a entidade pretende fortalecer o trabalho no município e garantir assistência aos mais de 1,8 mil associados que trabalham em cerca de 300 empresas.

Uma das metas é manter o atendimento médico e odontológico oferecido na sede do sindicato. “E, se possível, vamos ampliar”, afirmou. Também pretendem continuar atuantes no Conselho Municipal da Saúde, do qual participam desde a fundação, na década de 1980.

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O Sindimetal também se destacou ao longo dos anos pela presença em movimentos comunitários e de moradores de bairros, inclusive liderando a União de Moradores de Bairros de Santa Cruz do Sul. Essa marca da entidade é um dos pontos que Saraiva pretende retomar durante a gestão. “Vamos proporcionar apoio aos bairros e às entidades”, afirmou.

Outro objetivo é somar forças com os demais sindicatos da cidade e trabalhar em torno dos direitos dos trabalhadores. A relação com as empresas responsáveis por empregar os metalúrgicos é essencial para o presidente. “Quando há um problema, ligamos para os empresários, sentamos e conversamos para chegar a um denominador comum. Ninguém fica acusando ninguém. Isso é bom para a empresa e para os funcionários”, destacou.

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Saraiva concorreu ao cargo pela última vez. Ele será empossado no dia 9 de abril e promete fechar a Rua Fernando Abott, endereço da sede, para uma confraternização. Ele faz parte do sindicato desde 1987, onde iniciou atuando como secretário. Três anos depois, assumiu a presidência pela primeira vez. Já está na direção há 11 mandatos. Conforme Saraiva, o segredo é a forma como interage com o associado e os empresários. “O sindicalismo não é mais aquilo de xingar o patrão. Hoje, tem que ser inteligente e saber interagir com a classe empresarial”, explicou.

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