Sindicato dos Engenheiros cobra resposta de Telmo Kirst

Por meio de uma nota na Gazeta do Sul desta quinta-feira, 5, o Sindicato dos Engenheiros pediu ao prefeito de Santa Cruz do Sul, Telmo Kirst, uma resposta quanto à solicitação de uma audiência. O encontro seria para reivindicar valorização profissional de engenheiros, arquitetos, geólogos e geógrafos que são servidores no município. De acordo com o presidente da entidade que representa a categoria, Alexandre Mendes Wollmann, projetos para melhorias como a revitalização de praças, a ampliação do calçadão da Marechal Floriano, o Complexo de Lazer do Lago Dourado, entre outros, dependem da qualidade do diálogo com a Prefeitura.

Desde dezembro do ano passado, o sindicato tenta agendar uma reunião com o prefeito. No entanto, em nenhuma das tentativas teria obtido resposta por parte do poder público. “No dia 5 de dezembro encaminhamos uma carta ao Executivo, no dia 6 de janeiro reencaminhamos ela. Como não nos responderam, dia 13 de janeiro enviamos um e-mail solicitando a audiência. Mesmo assim, não tivemos retorno. Agora, por meio de carta à imprensa, esperamos sensibilizar o prefeito para, ao menos, nos responder. Além disso, também é uma forma de a comunidade tomar conhecimento do que está ocorrendo e das consequências que pode ter”, explicou Wollmann em entrevista à Rádio Gazeta nesta manhã.

Conforme o presidente do Sindicato dos Engenheiros, em torno de 20 profissionais, entre engenheiros, arquitetos, geólogos e geógrafos, trabalham para a Prefeitura de Santa Cruz do Sul. “Não são muitos, seria fácil entrar em um acordo”, salientou. Ele afirma que o pedido de valorização profissional é amplo. “Ele envolve melhor remuneração, qualificação permanente e plano de carreira. Dessa forma os profissionais vão desenvolver o trabalho com mais vontade e segurança”, reforçou Wollmann. Ainda de acordo com ele, caso não ocorra diálogo, os profissionais podem procurar outro espaço onde se sintam valorizados, o que colocaria em risco obras e projetos que seriam realizados em Santa Cruz pela falta de profissionais para assinarem laudos.