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Candelária

Sindicato cobra melhores condições de trabalho em fábrica calçadista

Funcionários e sindicalistas protestaram com faixas na frente do pátio da fábrica. A polêmica também já foi parar na Justiça

O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Calçado e do Vestuário do Vale do Rio Pardo (Sintravestuário) realizou dois atos, na semana passada, para reivindicar melhorias nas condições de trabalho na Calçados Beira Rio, em Candelária. As principais pautas são a falta de reajuste salarial há 22 meses e o suposto assédio moral sofrido por colaboradores.

Conforme o vice-presidente do Sintravestuário, Ruander Cezar Alves, a data-base para o reajuste salarial é outubro. Porém, segundo ele, a empresa não está disposta a conversar. “Há cinco anos, foram obrigados a pagar o mínimo regional. Atualmente, o salário está em R$ 1.265,00. Nossa proposta é um aumento de 6%, que é o acumulado da inflação. Estamos dispostos a negociar”, afirmou.

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Outro ponto citado pelo sindicato são situações configuradas como assédio moral. Alves cita como exemplo que funcionários ficam em pé durante nove horas consecutivas, com período limitado para idas ao banheiro, no trabalho nas esteiras de produção. “Depois das postagens em redes sociais, descobrimos casos em diversas unidades da empresa por meio dos comentários”, destacou. Questões como demissões durante a pandemia, redução de cesta básica e condições de trabalho também foram elencadas.

Protestos
Na quarta-feira da semana passada, um grupo de trabalhadores, acompanhados de duas representantes do sindicato, utilizou cartazes para pedir melhores condições no ambiente de trabalho e o reajuste salarial. Segundo o sindicato, a gerência da empresa acionou a Brigada Militar, depois que os funcionários se sentaram no chão por 20 minutos. As sindicalistas foram retiradas do local e receberam dispensa. O Sintravestuário entrou na Justiça, e a dispensa foi anulada. A empresa também foi proibida de interferir na comunicação das sindicalistas com os colaboradores. Na sexta-feira, faixas foram colocadas na grade externa da empresa e um ato com bandeiras, distribuição de panfletos e utilização de um megafone reforçou a manifestação. Por meio da assessoria de comunicação, a Calçados Beira Rio informou que não vai se manifestar sobre o episódio.

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