Um quesito novo pesquisado no último levantamento do Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em 2022, foi a existência de via sinalizada para bicicletas. O equipamento urbanístico está presente em vias onde residem 138,8 mil pessoas no Rio Grande do Sul (1,5% dos moradores de setores que compõem a pesquisa do entorno).
De forma geral, os percentuais de moradores residindo em vias com sinalização para bicicletas foram significativamente baixos, revelando que a infraestrutura no País ainda é muito direcionada para veículos automotores. Ainda assim, o Estado ficou abaixo da média nacional, de 1,9%. O índice mais alto alcançou 5,2% em Santa Catarina, enquanto o menor percentual pertence a Maranhão e Amazonas, ambos com 0,5%.
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Dos 20 maiores municípios do Estado, Pelotas (5,3%) e Rio Grande (5%) mostraram os melhores cenários para essa infraestrutura, enquanto em Viamão (0,2%) e Bento Gonçalves (0,4%) foram encontrados os piores. Em Santa Cruz do Sul, a proporção é de apenas 2,6%.
Do total de 497 municípios gaúchos, em 301 (60,6%) não foram identificadas sinalizações para ciclovias, ciclorrotas e ciclofaixas. Para outros 92 municípios, havia menos de 1% dos moradores localizados em vias com sinalização desse elemento.
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RS tem maior proporção de pontos de ônibus do Brasil
No Censo de 2022, a existência de ponto de ônibus ou van foi pesquisada pela primeira vez. No Rio Grande do Sul, o levantamento do entorno identificou locais de paradas em vias onde moravam 1,4 milhão de pessoas (14,5%). O Estado tem maior proporção entre as 27 unidades da federação em 2022, quando a média nacional foi de 8,8%. Da mesma forma, Porto Alegre lidera o ranking das capitais brasileiras, com 25% dos moradores de áreas urbanizadas atendidos por essa estrutura.
Dos 20 municípios gaúchos mais populosos, Bento Gonçalves é o único que supera a proporção de Porto Alegre nesse quesito, que contempla 25,5% dos moradores; no extremo oposto ficou Uruguaiana, com 6,1%. Em Santa Cruz, 18,4% das vias têm pontos de ônibus ou van.
Apesar dos percentuais de existência desse mobiliário urbano serem em geral baixos, o IBGE frisa que as recomendações de mobilidade urbana dos transportes públicos coletivos, como ônibus ou vans, indicam a necessidade de pontos de embarque e desembarque de passageiros a uma distância recomendada entre 300 e 500 metros dos domicílios em áreas urbanas. A expectativa, mesmo numa situação ideal, é de que não haja pontos de embarque e desembarque em todos os trechos de vias.
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