Nos próximos anos, os anúncios de futuros devem tornar-se realidade. As cidades e as casas estão a caminho de um design mais inteligente e sustentável. Excessos, antes considerados luxos, estão fora de moda, e conforto e qualidade ocupam um espaço cada vez maior em nossos ambientes pessoais de profissionais.
Consumir com consciência é o tom do momento. Gastar menos, comprar melhor, não desperdiçar, reciclar o lixo, não apenas separá-lo, e não acumular já representam o novo estilo de vida do mundo. Serviços e produtos estão cada vez mais premiumizados. As experiências são surpreendentes! Os locais mais descolados abraçam movimentos sociais, e estão conectados à economia circular e às novas formas de consumo de fato. O engajamento com o futuro anda em alta.
Busca por mais qualidade de vida, priorização da saúde, melhor uso do tempo, proximidade com a natureza são movimentos cada vez mais fortes. Há uma migração massiva das metrópoles para o interior, em busca da simplicidade.
O clamor por uma vida mais digna, ética e inclusiva ecoa por todos os lados do planeta. Famílias vêm mudando hábitos, quebrando paradigmas, mais engajadas em causas coletivas e com menos preconceitos separatistas.
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Os jovens têm muito mais liberdade para nutrir sua essência e para fazer escolhas de forma mais autêntica. Há uma democratização entre as gerações e um olhar mais compreensivo para todas as formas de vida e de pensamento. Estamos aceitando melhor o que é diferente.
O minimalismo e o essencialismo tornam nossa vida menos complexa. Viver com menos é o símbolo da nova riqueza.
Ter propósito tornou-se condição de abundância, e só prosperará daqui para frente quem se colocar a serviço da sociedade ou da comunidade da qual faz parte.
Entre os desafios, o clima e a desigualdade aparecem como as maiores preocupações da próxima década. É imperativo mudar nosso estilo de vida. ESG (Enviromental, Social e Governance) não é uma nova modinha, é um chamado sério para o mercado. Não haverá prosperidade para empresas que não assumirem esses compromissos.
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Todas as instituições deverão abraçar as premissas de cuidado e respeito ao meio ambiente, ao social e às práticas de governança, que inclui políticas e relações de trabalho, inclusão e diversidade, engajamento dos funcionários, treinamento da força de trabalho, direitos humanos, relações com comunidades, privacidade e proteção de dados e os fatores de governança, como independência do conselho, política de remuneração da alta administração, diversidade na composição do conselho de administração, estrutura dos comitês de auditoria e fiscal, ética e transparência.
Política, economia, governo e futuro são assuntos turbulentos, mas em uma estrada paralela, uma nova realidade vem sendo esculpida. Decida onde você colocará sua atenção: no barulho da destruição do velho mundo ou na construção do futuro que todos nós desejamos.
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