Protestos contra a reforma da Previdência acontecem em todo o País nesta sexta-feira, 14. Várias rodovias do Rio Grande do Sul foram bloqueadas durante as manifestações. Em Santa Cruz do Sul, o primeiro ato foi a interdição da BR-471 em frente à Estação Rodoviária por volta das 7 horas.
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A via foi bloqueada nos dois sentidos causando transtorno para os motoristas. Quem vinha do Distrito Industrial para o Centro conseguia fazer o desvio. Já quem trafegava da RSC-287, ficou bloqueado em todas as pistas. A saída dos ônibus da rodoviária também foi interrompida. A rodovia foi liberada por volta das 7h40.
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Um ato, organizado pelo Comitê Contra o Fim da Previdência Pública do Vale do Rio Pardo, também é realizado na Praça Getúlio Vargas, desde as 8 horas com uso de carro de som e manifestantes com bandeiras. Às 9 horas haverá falas de líderes sindicais e uma caminhada pelo Centro. De acordo com a diretora do núcleo do Cpers, Cira Kaufmann, o ato é para informar a população. “Estamos em caminhada pelas ruas de Santa Cruz, fazendo várias falas no sentido de conscientizar dos problemas que esta reforma da previdência traz para o povo brasileiro trabalhador.”
“Talvez muitos não se deram conta de que eles serão atingidos, hoje quando nós nos aposentamos somos beneficiados por uma previdência pública, constituída por recursos do trabalhador, do empregador e do governo. A nova proposta tira os recursos do empregador e do governo. Portanto pessoas teriam que se aposentar só com o que elas economizarem ao longo da sua vida. E estudos já mostram que uma pessoa que ganha um salário mínimo, vai se aposentar lá com 60 anos com R$ 450 e isso vai tornar inviável a vida do idoso aqui no Brasil”, declarou Cira.
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Entre as entidades confirmadas estão a Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag-RS), o Sindicato dos Trabalhadores Agricultores Familiares de Santa Cruz do Sul, o Sindicato dos Bancários de Santa Cruz do Sul e Região (Sindibancários), além dos professores do 18º núcleo do Cpers/Sindicato, do Sindicato dos Professores Municipais (Sinprom) e do Sindicato dos Professores do Ensino Privado do Rio Grande do Sul (Sinpro/RS).
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